Secas e seus impactos na produção

Atualmente, no Brasil, estamos passando por um momento de seca sem previsão de término, com isso o principal setor que é afetado com esse evento é a agricultura, pelo fato de que o clima corresponde a 30% do desempenho da produção de alimentos. Quando essa variante não é favorável, acarreta em problemas como o estresse nas plantas pela falta de umidade e nutrientes no solo, dificultando e diminuindo o crescimento da cultura.



Além desses problemas relacionados ao desenvolvimento das plantas, outro fator que se aproveita dessas condições são algumas pragas. Por já estarem fracas por conta do ambiente, ficam mais propicias a contrair doenças como a Oídio, transmitida pelos fungos, e a queima-do-broto da soja, provocada pelo inseto Tripes. Ambas enfermidades são causadas nas folhas e/ou caule, e deixam a região com curvatura, necrosada e facilmente quebrável. As perdas podem chegar até 60%.

Outros invasores que aproveitam esse período do ano para causar transtornos para os produtores são os Grilo-pardo, Piolho-de-cobra e a cochonilha. Essas pestes, apesar de estarem presente durante todo o ano, causam maior prejuízo em épocas de seca, porque atacam as culturas e destoem o crescimento que já está sendo conturbado, se alimentando das folhas, caule e até raízes das plantas.

Sendo assim, é possível observar que esse momento que já está sendo difícil por conta das condições climáticas, causando percas de produção e aumento nos preços, pode ficar ainda mais complicado com a presença de pragas e parásitas que, em uma cultura que está tendo dificuldade de se desenvolver pela falta de umidade e nutrientes, podem causar uma perda muito significativa.

Como o clima não é possível de controlar, e ele representa 25% a 35% das oscilações de preços agrícolas, é necessário investir em cuidados que controlaram os visitantes indesejados na lavoura, com a utilização de fungicidas, inseticidas e herbicidas.