Apesar dos problemas que estamos enfrentando atualmente de maneira geral e global, podemos destacar que o cenário agrícola brasileiro tem nos surpreendido e atingido uma relevante notoriedade por conta das boas safras em
algumas culturas cultivadas em nosso solo. Nesse post em especíifico falaremos de como a safra de milho está sendo bem conduzida, lucrativa e benéfica aos produtores que a produzem, assim, melhorando as perspectivas
para um futuro próximo.
Neste momento atingimos uma marca inédita na comercialização antecipada do milho safrinha no Brasil, cerca de 35% da produção já está comercializada, o que nos coloca em uma situação histórica pelo fato de ter triplicado
o que costumávamos ter já comercializado nessa época do ano. Esse aumento repentino da procura nos mostra que estamos com uma demanda extremamente aquecida pelo milho brasileiro.
Especialistas afirmam que com o crescimento da exportação o volume também irá crescer e teremos o privilégio de, provavelmente, ser a principal fonte de aquisição de milho da China em 2021, pelo motivo
dela já estar comprando grandes quantidades em 2020. Sendo assim, além da soja que já é um produto que está bem encaminhado, também teremos o milho contibuindo mais para a nossa economia. Isso ocorre devido os produtores
estarem encontrando boas margens dentro dos atuais níveis de preços e custo de produção.
Para atingirmos esse avanço na comercialização do milho, o estado do Mato Grosso é o princípal responsável e também o mais avançado nas comercializações. O analista de grãos do Rabobank, Victor Ikeda, analisou
“Segundo dados do Imea divulgados no início deste mês, cerca de 40% do milho safrinha que será produzido no próximo ano já está negociado em Mato Grosso. É um fato relativamente inédito, e indica pontos interessantes
como a demanda interna aquecida, tanto pela indústria animal e de etanol de milho, mas até mesmo quando consideramos os níveis de exportação para o próximo ano, vemos índices atrativos”.