Ciclone "bomba" e estragos no sul

O fenômeno ocorrido aconteceu por conta de uma área de baixa pressão, que apresentou uma grande queda na pressão atmosférica em um período de 24 horas, assim gerando o que chamamos de ciclone extratropical ou cliclone "bomba".

Ciclone


(Imagem própria de Roque Mueller, dono da plantação)

Na tarde de ontem, 30 de julho o fenômeno atingiu a região sul do Brasil e foi ganhando intensidade conforme o passar das horas, estima-se que a rajada de vento chegou a atingir até 120 km/h.

Em entrevista à CNN, o meteorologista da Climatempo André Madeira explicou a formação deste fenômeno natural e afirmou ser comum para esssa época do ano na região sul.

"São relativamente comuns nesta época do ano, e ocorrem aqui, no litoral do país, na região Sul, principalmente entre maio e setembro. São áreas de baixa pressão que, geralmente, se formam associados à uma frente fria. Também há a possibilidade de neve na Serra Gaúcha na quinta-feira (2)", disse. Apesar da normalidade do evento nessa época do ano na região citada, o ciclone proporcionou um grande caos causando queda de árvores, postes, destelhamentos e colápsos de estutruras em alguns lugares da região sul do Brasil. Até o momento estima-se que há 9 mortes em Santa Catarina e uma no Rio grande do Sul.

Também há relatos que o ocorrido gerou destruição de lavouras por conta do forte vento seguido de tempestade e em alguns lugares até chuva de granizo. De acordo com o produtor rural Roque Mueller, de uma lavoura de milho em Janiópolis, a cerca de 30 quilômetros de Goioerê, no Paraná com as pedras de gelo, entre 80% a 90% do potencial da safra foi prejudicado.

Fontes: CNN Brasil , Canal Rural , UOL