Ao fazer uma breve análise do cenário atual do Brasil é fácil identificar que estamos envoltos de pelo menos três crises, a primeira e mais evidente é causada pelo novo covid-19 que está mobilizando o mundo inteiro, quase como um "efeito borboleta" nos trouxe em evidência e ressaltou nossas falhas no cenário político e econômico, logo, nos trazendo mais duas crises a serem enfrentadas de forma mútua.
Nesse panorâma foram tomadas algumas medidas em defesa do agronegócio pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), ministério da Economia e o Banco Central que atenderam às reivindicações feitas pela ministra Tereza Cristina
(Agricultura, Pecuária e Abastecimento) em socorro aos produtores rurais prejudicados.
Entretanto, nesse contexto nos deparamos com uma situação um tanto quanto complicada para os agricultores familiares. Em uma
nota lançada em 09/04/2020 no site do governo federal, foi dito que os pequenos produtores terão ajuda para assegurar pequenas despesas na propriedade para recompor sua estrutura produtiva, custeio da atividade e manutenção
do produtor e sua família, foi criada uma linha especial de crédito para agricultores familiares (Pronaf) em que as taxas de juros serão de 4,6% ao ano, com prazo para pagamento de três anos, incluído um de carência.
O limite por produtor será de R$ 20 mil.
Quanto ao auxílio emergencial, que libera R$ 600 por três meses para os beneficiados, ainda há expectativa por parte dos agricultores familiares. o texto original de requiremento
do auxílio não incluiu a categoria, apesar de incluir outras categorias voltadas à agricultura. Em depoimento, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR-FW) explicou que o maior problema que sonda a categoria
de agricultores familiares é a alta do dólar e a desvalrização da nossa moeda que faz com que o custo dos insumos das atividades agrícolas fiquem mais caros, logo, causando problemas mais graves.
A proposta que
incluiu categorias como agricultores familiares, caminhoneiros e pescadores no auxílio havia sido aprovada pelo Senado em 22 de abril. Nesse momento, a disponibilização do auxílio emergencial para as categorias de agricultores
familiares, pescadores e caminhoneiros foi aprovada pelo Senado, porém, ainda há uma grande discussão a respeito de até quando vai ser fornecido esse auxílio para essas famílias.
O benefício pago aos trabalhadores
informais durante a pandemia de coronavírus seria estendido, porém o presidente Jair Bolsonaro acabou vetando 11 trechos da lei, disponibilizando o benefício apenas para as mães menores de 18 anos de idade.