Cuidar e zelar por plantações é um trabalho que exige extremo cuidado e seriedade por parte dos agricultores de todo o mundo, no Brasil, o clima tropical favorece a abundância de pequenos animais, bactérias, fungos e ervas que podem comprometer severamente as lavouras. Em decorrência das notas positivas quanto ao aumento da exportação de soja é importante ter atenção em um inimigo já muito conhecido em nosso mercado quando falamos de plantio e comercialização da soja, a ferrugem asiática.
Causada por um fungo (Phakopsora pachirhizi) a ferrugem Asiática é uma doença que pode ocorrer em qualquer estágio da planta e, quando chega em nível epidêmico, pode afetar entre 10% e 90% da produção, seu principal dano é a desfolha precoce, impedindo a formação completa dos grãos, gerando uma consequente redução da produtividade. Devido a facilidade de disseminação feita pelo vento é uma praga que atinge todas as regiões do Brasil, há relatos que até a safra de 2017 já havia causado prejuízos maiores que US$ 25 bilhões em um montante de diversas plantações do país. Seu custo médio é de US$ 2,8 bilhões por safra no Brasil.
Para o controle dessa doença nas plantações é necessário seguir de forma rigorosa as estratégias de manejo, como o vazio sanitário (Periodo de no mínimo 60 dias com ausência de plantas vivas), a utilização de cultivares precoces e a semeadura no início da época recomendada, o uso de cultivares com gene(s) de resistência e o uso de fungicidas.
Fontes: Canal Rural, Embrapa