Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob n° 01706
(ESPIROMESIFENO) 240 g/L (24,0 % m/v)
Outros Ingredientes 810 g/L (81,0 % m/v)
GRUPO 23 INSETICIDA
CLASSE: Inseticida e Acaricida de contato e ingestão do grupo químico cetoenol.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)
TITULAR DO REGISTRO(*): Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100 - CEP: 04779-900 - São Paulo/SP - CNPJ: 18.459.628/0001-15
Registrada na Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Oberon Técnico - Registro MAPA nº 01306
Bayer AG – ChemPark 41538, Dormagen - Alemanha
Bayer S.A. - Estrada da Boa Esperança, 650, Bairro Bom Pastor - CEP: 26110-120 - Belford Roxo/RJ - CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132 / Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registrada no IMA sob nº 2.972
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. AGITE ANTES DE USAR
Lote, Data de fabricação, Data de vencimento: VIDE EMBALAGEM
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: III - MEDIANAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
OBERON® é um inseticida/acaricida de contato e ingestão, do grupo químico cetoenol, indicado para o controle das pragas mencionadas nas culturas abaixo:
Culturas | Pragas Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |||
Nome Comum | Nome Científico | ||||||||
Açaí | Ácaro-plano | Brevipalpus phoenicis | 0,4 - 0,6 | 3 | 400 - 1000 | Costal Estacionário Turbo atomizador | 1 | ||
Dendê | |||||||||
Figo | |||||||||
Pupunha | |||||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para ácaro-plano realizar a primeira aplicação quando detectar a presença dos primeiros indivíduos através de monitoramento das folhas das plantas. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Utilizar a maior dose quando ocorrerem altas infestações. Número máximo de aplicações: 3 por ciclo da cultura. | |||||||||
Algodão | Ácaro-branco | Polyphagotarsonemus latus | 0,5 - 0,6 | 2 | 100 - 300 Aérea: 30 - 50 | Aéreo Barra Costal | 21 | ||
Ácaro-rajado | Tetranychus urticae | ||||||||
Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 0,6 | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para ácaro-branco e ácaro-rajado a aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Para mosca-branca, realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, quando for constatada a presença de ovos, as primeiras “ninfas” ou formas jovens. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 5-7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. | |||||||||
Batata | Mosca-branca | Bemisia tabaci biótipo B | 0,4 – 0,6 | 3 | 400 | Barra Costal | 3 | ||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de mosca-branca, as aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando for constatada a presença de adultos, ovos, as primeiras “ninfas” ou formas jovens através do monitoramento da face inferior das folhas dos ponteiros das plantas, realizado nas primeiras horas do dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de cultivo, com intervalos de 5 a 7 dias, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura. | |||||||||
Batata-doce | Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 0,5 - 0,6 | 3 | 200 - 400 | Barra Costal | 7 | ||
Beterraba | |||||||||
Rabanete | |||||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para mosca-branca as aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando for constatada a presença de ovos, as primeiras “ninfas” ou formas jovens através do monitoramento da face inferior das folhas dos ponteiros das plantas, realizado nas primeiras horas do dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Número máximo de aplicações: 3 por ciclo da cultura. | |||||||||
Berinjela | Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 0,5 - 0,6 | 3 | 400 - 1000 | Barra Costal Estacionário | 1 | ||
Jiló | |||||||||
Pimentão | |||||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para mosca-branca as aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando for constatada a presença de ovos, as primeiras “ninfas” ou formas jovens através do monitoramento da face inferior das folhas dos ponteiros das plantas, realizado nas primeiras horas do dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Número máximo de aplicações: 3 por ciclo da cultura. |
Culturas | Pragas Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Café | Ácaro-vermelho | Oligonychus ilicis | 0,2 - 0,5 | 2 | 400 - 800 | Costal Turbo atomizador | 21 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para ácaro-vermelho, a aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga, antes dos sintomas de bronzeamento aparecerem nas folhas. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de alta população da praga ou quando houver histórico de ocorrência da praga, em condições de clima favorável ao seu desenvolvimento. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. | |||||||
20 - 30 mL /100L água | |||||||
Ácaro-da-leprose | Brevipalpus phoenicis | ||||||
Citros | (0,4 – 0,6 L/ha) | 1 | Terrestre: 2000 | Costal Turbo atomizador | 21 | ||
Ácaro-da-falsa- ferrugem | Phyllocoptruta oleivora | 20 - 30 mL /100L água (0,4 – 0,6 L/ha) | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Ácaro-da-leprose: realizar amostragens periodicamente e aplicar quando for constatada a presença de ácaros em 3% dos | |||||||
frutos ou ramos examinados. | |||||||
Ácaro-da-falsa-ferrugem: realizar amostragens periodicamente e aplicar quando for constatada a presença de 20 a 30 | |||||||
ácaros/cm² em 5% dos frutos examinados. | |||||||
A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Realizar | |||||||
no máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo, variando de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura. | |||||||
Caqui | Ácaro-rajado | Tetranychus urticae | 0,5 - 0,6 | 3 | 400 - 1000 | Costal Estacionário Turbo atomizador | 1 |
Carambola | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o ácaro-rajado realizar a 1ª aplicação quando detectar a a presença dos primeiros indivíduos através de monitoramento das folhas das plantas. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Utilizar a maior dose quando ocorrerem altas infestações. Número máximo de aplicações: 3 por ciclo da cultura. | |||||||
Coco | Ácaro-da-necrose- do-coqueiro | Eriophyes guerreronis | 0,4 - 0,6 | 3 | 400 - 1000 | Costal Estacionário Turbo atomizador | 1 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o ácaro-da-necrose-do-coqueiro realizar a 1ª aplicação quando detectar a presença dos primeiros indivíduos através de monitoramento das folhas das plantas. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Utilizar a maior dose quando ocorrerem altas infestações. Número máximo de aplicações: 3 por ciclo da cultura. | |||||||
Feijão | Ácaro-branco | Polyphagotarsonemus latus | 0,5 - 0,6 | 3 | 100 - 300 Aérea: 30 - 50 | Aéreo Barra Costal | 21 |
Mosca-branca | Bemisia tabaci | ||||||
Bemisia tabaci raça B | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para ácaro-branco a aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga. Para mosca-branca, realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, quando for constatada a presença de ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens, ou a partir de 7-10 dias após a emergência da cultura com a presença da praga. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 5-7 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de cultivo. |
Culturas | Pragas Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Goiaba | Ácaro-branco | Polyphagotarsonemus latus | 0,5 - 0,6 | 3 | 400 - 1000 | Costal Turboatomizador | 1 |
Pimenta | Barra Costal Estacionário | ||||||
Quiabo | Barra Costal Estacionário | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o ácaro-branco realizar a 1ª aplicação quando detectar a presença dos primeiros indivíduos através de monitoramento das folhas das plantas. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Número máximo de aplicações: 3 por ciclo da cultura. | |||||||
Mandioca | Ácaro-vermelho | Tetranychus cinnabarinus | 0,4 - 0,6 | 3 | 200 - 400 | Barra Costal | 7 |
Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 0,5 - 0,6 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o ácaro-vermelho realizar a 1ª aplicação quando forem constatadas a presença dos primeiros indivíduos através de monitoramento das folhas das plantas. Para mosca-branca realizar o monitoramento a fim de detectar a presença de ovos, as primeiras “ninfas” ou formas jovens observando atentamente a face inferior das folhas dos ponteiros das plantas nas primeiras horas do dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Número máximo de aplicações: 3 por ciclo da cultura. | |||||||
Melancia | Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 0,5 - 0,6 | 4 | 200 - 400 | Barra Costal Estacionário | 1 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para mosca-branca as aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando for constatada a presença de ovos, as primeiras “ninfas” ou formas jovens através do monitoramento da face inferior das folhas dos ponteiros das plantas realizado nas primeiras horas do dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5 dias. Número máximo de aplicações: 4 por ciclo da cultura. | |||||||
Melão | Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 0,5 - 0,6 | 4 | 200 - 400 | Barra Costal Estacionário | 1 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para mosca-branca, iniciar a aplicação 7-10 dias após a emergência das culturas ou no início da infestação, quando for constatada a presença de ovos, as primeiras “ninfas” ou formas jovens através do monitoramento da face inferior das folhas dos ponteiros das plantas realizado nas primeiras horas do dia. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Caso sejam necessárias mais aplicações, reaplicar em intervalos de 5-7 dias. Número máximo de aplicações: 4 por ciclo da cultura. | |||||||
Milho | Ácaro-rajado | Tetranychus urticae | 0,3 - 0,6 | 2 | 200 Aérea: 30 - 50 | Aérea Barra Costal | 21 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para ácaro-rajado, as aplicações devem ser iniciadas antes da população inicial se estabelecer. Aplicar no início da infestação, quando forem constatadas a presença de ovos ou os primeiros estágios ninfais dos ácaros antes do dano foliar ou descoloração das folhas. A maior dose deve ser utilizada em condições de alta população da praga ou quando houver histórico de ocorrência da praga, em condições de clima favorável ao seu desenvolvimento. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. |
Culturas | Pragas Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Soja | Ácaro-rajado | Tetranychus urticae | 0,4 - 0,6 | 2 | 100 – 300 Aérea: 30 - 50 | Aérea Barra | 21 |
Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para ácaro-rajado, a aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga. Para mosca-branca, realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, quando forem constatadas a presença de ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 5-7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. | |||||||
Tomate | Ácaro-rajado | Tetranychus urticae | 0,5 - 0,6 | 4 | 400 - 1000 | Barra Costal Estacionário | 1 |
Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para ácaro-rajado, iniciar a aplicação logo após o aparecimento da praga e reaplicar na reinfestação. Fazer no máximo 4 aplicações para a cultura tomate, fazendo rotação com produtos que possuam mecanismos de ação diferentes. Para mosca-branca, iniciar a aplicação 7-10 dias após a emergência das culturas ou logo após o aparecimento das pragas e reaplicar com intervalo de 5-7 dias, seguindo o ciclo das mesmas. As aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando forem constatadas a presença de ovos ou as primeiras “ninfas” ou formas jovens, intercalando as aplicações com outros produtos do programa de rotação de ativos. A dose menor deve ser utilizada em aplicações preventivas, isto é, quando houver previsão de ocorrência da praga na cultura, porém a mesma ainda não estiver presente na lavoura. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga. Em caso de reinfestação, utilizar inseticidas de mecanismo de ação diferente. |
Preparo de calda:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do OBERON® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do OBERON®, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
O volume de calda recomendado em bula a ser utilizado varia de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura.
Aplicação Terrestre: Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e/ou estacionários munidos de mangueiras ou turbo-atomizadores.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola de evitando a concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estagio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi-montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
A aplicação aérea pode ser feita nas culturas de algodão, feijão, milho e soja.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30-50 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura/alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
30 - 50 L/ha | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 metros | 15 - 18 metros | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Recomendação para evitar deriva: não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Sempre que possível opte por pontas antideriva. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas: A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Ventos: A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade: Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%. Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol e frequentemente continuam ate a manha seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida OBERON® pertence ao grupo 23 (Inibidores da acetil CoA carboxilase – Derivados de ácido tetrônico e tetrâmico
Para manter a eficácia e longevidade do OBERON® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
Grupo químico | Cetoenol |
Classe toxicológica | III - MEDIANAMENTE TÓXICO |
Vias de exposição | Oral, inalatória, ocular e dérmica. |
Toxicocinética | O produto é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal e transpor-tado para diversos órgãos e tecidos. Cerca de 87,4 e 97,5% do produto administrado é eliminado dentro de 48 h, sendo 45,3 % via fezes, 36,1% via urina e aproximadamente 6,8% através da bile. Após 72 horas não foi evidenciado acúmulo do produto em nenhum tecido ou órgão. |
Mecanismos de toxicidade | O espiromesifeno é inicialmente metabolizado pela perda do grupo ácido-dimetilbutírico. Os anéis fenil e ciclopentil são hidrolisados e os grupos metil do anel fenil são ultimamente oxidados para acido carboxílico. Estes metabólitos são recuperados na bile e urina em grande proporção. Nas fezes, o principal produto encontrado é a molécula não metabolizada. |
Sintomas e sinais clínicos | Não existem informações sobre sintomas de alarme específicos para o ser humano. |
Diagnóstico | O diagnóstico deve ser feito baseado no exame clínico e nas informações disponíveis. |
Tratamento | Remova o paciente do contato com o produto. Não existe tratamento espe- cífico. Manutenção da homeostase é indicada. |
Contraindicações | A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química. |
Efeitos sinérgicos | Não conhecidos ou existentes. |
ATENÇÃO | Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT - ANVISA/MS. |
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS). | |
Telefone de Emergência da Empresa: 0800-7010450 Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR) |
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
O produto é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal e transportado para diversos órgãos e tecidos. Cerca de 87,4 e 97,5% do produto administrado é eliminado dentro de 48 h, sendo 45,3% via fezes, 36,1% via urina e aproximadamente 6,8% através da bile. Após 72 horas não foi evidenciado acúmulo do produto em nenhum tecido ou órgão.
O primeiro passo de biotransformação do produto ocorre através da quebra do grupo alquil éster, resultando no BSN 2060 enol. Esse metabólito é excretado ou posteriormente transformado via hidroxilação ou oxidação.
Efeitos agudos:
Após a administração do produto via oral a ratos, não foram observados quaisquer sinais clínicos, mortalidade ou efeitos sobre o peso e o desenvolvimento corporal dos animais. Via dermal, foi observado parcialmente a formação de escamas e avermelhamento da pele tratada, em fêmeas.
Via inalatório foi observado piloereção, hipotermia moderada e peso corpóreo reduzido temporariamente. Em coelhos, o produto não apresentou capacidade de irritação à pele e aos olhos.
Efeitos crônicos:
No estudo com ratos machos e fêmeas durante 2 anos, observou-se na dose máxima testada, uma leve redução do peso corporal das fêmeas (-7 %) sendo que o peso dos machos não sofreu alterações.
Em ambos os sexos houve um decréscimo na concentração plasmática (biliar e proteica) bem como um leve decréscimo da concentração do plasma colesterol (CHO2).
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até a devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva, com piso impermeável, ou no local onde guardadas as embalagens cheias.
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável.