FLUMYZIN 500 SC

Bula

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob no 22617

COMPOSIÇÃO: N-(7-fluoro-3,4-dihydro-3-oxo-4-prop-2-ynyl-2H-1,4-benzoxazin-6-yl)cyclohex-1-ene-1,2- dicarboxamide (FLUMIOXAZINA)................................................................................ 500 g/L (50% m/v) Outros ingredientes.......................................................................................................... 500 g/L (50% m/v)

GRUPO E HERBICIDA

CONTEÚDO: Vide Rótulo

CLASSE: Herbicida do grupo químico Ciclohexenodicarboximida, seletivo, de ação não sistêmica.

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*): SUMITOMO CHEMICAL DO BRASIL REPRESENTAÇÕES LTDA. Av. Paulista, 854 - 11o andar - conj. 112 (Edifício Top Center) - CEP 01310-913 - São Paulo/SP CNPJ: 42.462.952/0001-77 - Tel.: (11) 3174-0355 - Insc. Estadual no 113.103.435.118 - Número do registro do estabelecimento/Estado CDA/CFICS/SP no 261 (*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO

FABRICANTE DOS PRODUTOS TÉCNICOS: FLUMYZIN TÉCNICO, registro no 06895 SUMISOYA TÉCNICO, registro no 06595 SUMYZIN TÉCNICO, registro no 00199

SUMITOMO CHEMICAL CO. LTD. Oita Works 2200 - Tsurusaki Oita-Shi - Oita - 870-0106 - Japão

FORMULADORES: IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS. Av. Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP 18087-170 - Sorocaba/SP CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Número de registro do estabelecimento/Estado CDA/CFICS/SP no 008

TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA. Av. Roberto Simonsen, 1459 - Bairro Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Número do registro do estabelecimento/Estado CDA/CFICS/SP no 477

No do lote ou partida:

VIDE EMBALAGEM Data de fabricação: Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA- SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

Indústria Brasileira

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CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CLASSE IV - POUCO TÓXICO

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

Cor da faixa: Verde intenso

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INSTRUÇÕES DE USO:

CULTURAS/PLANTAS INFESTANTES/ DOSE:

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

FLUMYZIN 500 SC é um herbicida seletivo de ação de contato, pertence ao grupo químico das Ciclohexenodicarboximida (inibidores de PROTOX). FLUMYZIN 500 SC é recomendado para aplicação em pré-emergência das plantas infestantes na semeadura da cultura da Soja, em condições de plantio direto ou solo preparado. FLUMYZIN 500 SC também pode ser utilizado no manejo outonal de plantas infestantes, logo após a colheita da cultura de verão, diminuindo o banco de sementes no solo e auxiliando o manejo de plantas infestantes. FLUMYZIN 500 SC é um herbicida seletivo, não sistêmico para aplicação em pré e pós-emergência, destinado ao controle de plantas infestantes nas culturas de Algodão, Batata, Café, Cana-de-açúcar, Cebola, Citros, Espécies Florestais (Eucalipto e Pinus), Milho e Soja em solo leve, médio e pesado.

1. Aplicação na pós-emergência das plantas infestantes, antes do plantio da cultura:

Dessecação das plantas infestantes em manejo para plantio direto:

Cultura Plantas Infestantes

Nome comum/ Nome científico

Volume de calda (L/ha) No Máximo

Terrestre Aérea

de aplicações Algodão

Doses (mL p.c./ha)

Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Erva-quente (Spermacoce latifolia) Poaia-branca (Richardia brasiliensis) Picão-preto (Bidens pilosa) Trapoeraba (Commelina benghalensis)

50 150 a 200 30 a 40 1

Milho

Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Picão-branco (Galinsoga parviflora) Picão-preto (Bidens pilosa) Poaia-branca (Richardia brasiliensis) Trapoeraba (Commelina benghalensis)

50 ~ 80 150 a 200 30 a 40 1

Soja

Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Picão-preto (Bidens pilosa) Trapoeraba (Commelina benghalensis)

40 ~ 100 150 a 200 30 a 40 1

mL p.c./ha = mililitros do produto comercial por hectare Nota: É essencial a adição de óleo mineral emulsionável na concentração de 0,5% v/v.

1.1. Época e número de aplicações: Algodão, Milho e Soja: Fazer 1 (uma) aplicação em pós-emergência das plantas infestantes, no manejo de áreas em sistema de plantio direto ou cultivo mínimo (dessecação das plantas infestantes), sempre antes da semeadura. As plantas infestantes devem estar no estádio de 2 a 6 folhas. Em áreas com histórico de alta quantidade de plantas infestantes, fazer a dessecação antecipada com aplicação de herbicida dessecante registrado para a cultura, anteriormente a aplicação de FLUMYZIN 500 SC. 0 intervalo entre a aplicação de FLUMYZIN 500 SC e o plantio da cultura deve ser de 1 (um) dia para as culturas de Milho e Soja; e 7 (sete) dias para a cultura do Algodão. O produto, nas dosagens recomendadas, não causa fitotoxicidade. Nas doses mais altas FLUMYZIN 500 SC apresenta efeito residual para o controle das plantas infestantes.

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1.2. Equipamentos e modo de aplicação: Para o preparo da calda, inicialmente diluir a quantidade necessária do FLUMYZIN 500 SC em um tanque auxiliar contendo água limpa. Em seguida, encher o reservat6rio do pulverizador até a metade da capacidade do tanque. Adicionar a solução preparada ao tanque do pulverizador e completar com água limpa, mantendo o agitador do pulverizador em funcionamento. É essencial a adição de óleo mineral emulsionável na concentração de 0,5% v/v. Aplicar com pulverizador costal manual, pulverizador tratorizado, munido de bicos adequados, procurando dar cobertura uniforme em todas as partes das plantas infestantes, mantendo sempre o sistema de agitação do pulverizador em funcionamento durante a aplicação. Deve-se utilizar de 150 a 200 litros de volume de calda/ha. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando temperatura acima de 27°C e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir as perdas por deriva e evaporação. Para pulverização via aérea utilizar barra/bico ou atomizador rotativo Micronair, com volume de aplicação entre 30 - 40 L/ha de calda/ha. A altura do voo com barra deve ser de 2 a 3 m acima da cultura e com micronair entre 3 a 4 m acima da cultura. A largura da faixa de deposição efetiva com barra de 15 m e com micronair de 18 a 20 m. O tamanho/densidade de gotas deve alcançar 100 a 200 micras, com mínimo de 20 a 30 gotas/cm2. No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 a D12, Discos (Core inferior a 45°). No caso do Micronair, o numero de atomizadores pode variar conforme o tipo do equipamento (AU 3000 ou AU 5000 ou outro) e tipo da aeronave. Para o ajuste da unidade restritora variável (VRU), pressão e angulo das pás, seguir a tabela sugerida pela fabricante. O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.

1.3. Limitações de uso: Evitar o uso do FLUMYZIN 500 SC em condições de seca (plantas com deficiência hídrica).

2. Controle de plantas infestantes em pós-emergência com jato dirigido nas entrelinhas:

Cultura Plantas Infestantes

Nome comum/ Nome científico

No Máximo de aplicações

Algodão

Doses (mL p.c./ha) Volume de calda (L/ha)

Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Erva-quente (Spermacoce latifolia) Picão-preto (Bidens pilosa) Trapoeraba (Commelina benghalensis)

40 ~ 60 150 a 200 1

Nota 1: Deve-se adicionar óleo mineral emulsionável na concentração de 0,5% v/v. Nota 2: Para plantas infestantes em estádio de crescimento mais avançado recomenda-se a dose maior.

2.1. Época e Número de Aplicações: Algodão: Fazer 1 (uma) aplicação nas entre linhas da cultura, quando o algodão estiver com 45 ou mais dias de germinação e as plantas infestantes entre 2 a 6 folhas. Recomenda-se a dose maior para plantas infestantes em estádio de crescimento mais avançado. Deve-se evitar que o produto atinja as folhas das culturas, utilizando-se asas protetoras para evitar deriva de calda sobre as folhas do algodoeiro.

2.2. Equipamentos e modo de aplicação: Para o preparo da calda, inicialmente diluir a quantidade necessária do FLUMYZIN 500 SC em um tanque auxiliar contendo água limpa. Em seguida, encher o reservatório do pulverizador até a metade da capacidade do tanque. Adicionar a solução preparada ao tanque do pulverizador, e completar com água limpa, mantendo o agitador do pulverizador em funcionamento. Aplicar com pulverizador costal manual ou pulverizador tratorizado munido de bicos de jato Leque da serie 110 ou TK, com jato dirigido para as plantas infestantes nas entre linhas de cultivo, procurando dar cobertura uniforme, mantendo sempre o sistema de agitação do pulverizador em funcionamento. Deve-se evitar que o produto atinja as folhas da cultura do algodão. Utilizar de 150 a 200 litros de volume de calda/ha para o algodão.

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Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando temperatura acima de 27°C e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir as perdas por deriva e evaporação.

2.3. Limitações de uso: Evitar o uso do FLUMYZIN 500 SC em condições de seca (plantas com deficiência hídrica).

3. Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes, na dessecação de limpeza em pomares:

Cultura Plantas Infestantes

Nome comum/ Nome científico

No Máximo de aplicações

Café

Doses (mL p.c./ha) Volume de calda (L/ha)

Leiteira (Euphorbia heterophylla) Picão-preto (Bidens pilosa) Trapoeraba (Commelina benghalensis)

50 150 a 200 1

Citros

Leiteira (Euphorbia heterophylla) Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Trapoeraba (Commelina benghalensis)

50 150 a 200 1

Nota: É imprescindível a adição do óleo mineral à calda na dose de 0,5% v/v do produto comercial para o bom funcionamento do produto.

3.1. Época e Número de Aplicações: Café e Citros: Fazer 1 (uma) aplicação nas entre linhas da cultura, quando as plantas infestantes estiverem com 2 a 6 folhas.

3.2. Equipamentos e modo de aplicação: Para o preparo da calda, inicialmente diluir a quantidade necessária do FLUMYZIN 500 SC em um tanque auxiliar contendo água limpa. Em seguida, encher o reservatório do pulverizador até a metade da capacidade do tanque. Adicionar a solução preparada ao tanque do pulverizador, e completar com água limpa, mantendo o agitador do pulverizador em funcionamento. É imprescindível a adição do óleo mineral a calda na dose de 0,5% v/v do produto comercial para o bom funcionamento do produto. Aplicar com pulverizador costal manual ou pulverizador tratorizado munido de bicos de jato Leque da série 110 ou TK, com jato dirigido para as plantas infestantes nas entre linhas de cultivo, procurando dar cobertura uniforme, mantendo sempre o sistema de agitação do pulverizador em funcionamento. Utilizar de 150 a 200 litros de volume de calda/ha. Deve-se evitar que o produto atinja as folhas das culturas, utilizando barras laterais com asas protetoras para evitar deriva de calda sobre as culturas. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando temperatura acima de 27°C e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir as perdas por deriva e evaporação.

3.3. Limitações de uso: Evitar o uso do FLUMYZIN 500 SC em condições de seca (plantas com deficiência hídrica).

4. Aplicação na pré-emergência da cultura e das plantas infestantes:

Cultura Plantas Infestantes

Nome comum/ Nome científico

Volume de calda (L/ha) No Máximo

de Terrestre Aérea aplicações Batata

Doses (mL p.c./ha)

Capim-colchão (Digitaria horizontalis) Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Joá-de-capote (Nicandra physaloides) Maria-pretinha (Solanum americanum)

50 ~ 70 150 a 200 -- 1

Cana-de- açúcar

Capim-colchão (Digitaria horizontalis) Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Picão-preto (Bidens pilosa)

150 ~ 250 150 a 200 -- 1

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Capim-colchão (Digitaria horizontallis) Soja

Corda-de-viola (lpomoea grandifolia)

100 150 a 200 -- 1 Picao-preto (Bidens pilosa) Nota 1: Para Picão-preto (Bidens pilosa) e Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia), recomenda-se fazer aplicação em condições de baixa infestação. Nota 2: Na cultura da Cana-de-açúcar, usar as menores doses em solos areno-argilosos (médios) e as doses maiores em solos argilosos (pesados). Nota 3: Na cultura da Batata utilizar o produto somente em solos areno-argilosos (médios).

4.1. Época e número de aplicações: Batata: Fazer 1 (uma) aplicação logo após a semeadura, podendo se estender até 2 dias após plantio, antes da emergência das culturas e das plantas infestantes. Cana-de-açúcar: FLUMYZIN 500 SC deve ser aplicado no solo, na pré-emergência das plantas infestantes e da cultura (cana-planta ou soca). A utilização de doses crescentes, até a máxima dose recomendada, proporcionará maior período residual no controle das plantas infestantes. Soja: FLUMYZIN 500 SC deve ser aplicado no solo, próximo a semeadura da soja, na pré-emergência da cultura e das plantas infestantes. A utilização de doses crescentes, até a máxima dose recomendada, proporcionará maior período residual no controle das plantas infestantes.

4.2. Equipamentos e modo de aplicação: Batata, Cana-de-açúcar e Soja: Fazer pulverização sobre solo uniformemente preparado, sem torrões e livre de cobertura vegetal. Aplicar com pulverizador costal manual ou pulverizador tratorizado munido de bicos de jato Leque da série 110 ou TK que produzam gotas de diâmetro médio volumétrico entre 350 a 800 micras. É importante que se consiga uma cobertura uniforme do solo, mantendo sempre o sistema de agitação do pulverizador em funcionamento. Utilizar de 150 a 200 litros de volume de calda. Não sobrepor as faixas de aplicação.

4.3. Limitações de uso: Não desde que seguidas as recomendações de uso.

4.4. Fitotoxicidade: Cana-de-açúcar e Soja: Quando a aplicação é realizada em pré-emergência total da cultura, não ocorre fitotoxicidade. Batata: Dependendo da variedade, poderão ocorrer sintomas iniciais de fitotoxicidade, que desaparecem rapidamente sem prejudicar a produtividade. Não utilizar adjuvantes na calda de aplicação.

5. Aplicação na pré-emergência das plantas infestantes e pós-emergência das culturas:

Cultura Plantas Infestantes

Nome comum/ Nome científico

No Máximo de aplicações

Cebola

Doses (mL p.c./ha) Volume de calda (L/ha)

Fedegoso (Senna obtusifolia) Nabiça (Raphanus raphanistrum) Picão-branco (Galinsoga parviflora) Picão-preto (Bidens pilosa) Trapoeraba (Commelina benghalensis)

120 ~ 180 150 a 200 1

Citros

Beldroega (Portulaca oleracea) Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Guanxuma (Sida rhombifolia) Leiteira (Euphorbia heterophyla) Picão-preto (Bidens pilosa)

160 ~ 240 150 a 200 1

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Capim-colchão (Digitaria horizontalis) Beldroega (Portulaca oleracea) Caruru-roxo (Amaranthus hibridus) Espécies

Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Florestais

Fazendeiro (Galinsoga parviflora) (Eucalipto e

Guanxuma (Sida rhombifolia) Pinus)

Leiteira (Euphorbia heterophylla) Maria-pretinha (Solanum americanum) Nabiça (Raphanus raphanistrum) Picão-preto (Bidens pilosa)

120 ~ 250 150 a 200 1

Nota 1: Aplicar FLUMYZIN 500 SC sem adicionar qualquer tipo de adjuvante ou espalhante à calda de pulverização. Nota 2: Na cultura da Cebola utilizar o produto somente em solos areno-argilosos (médios) e argilosos (pesados), sendo que para Fedegoso (Senna obtusifolia) e Nabiça (Raphanus raphanistrum) efetuar o controle somente em solos areno-argilosos (médios). Nota 3: Na cultura do Citros utilizar o produto somente em solos arenosos (leves) e argilosos (pesados), sendo que para Beldroega (Portulaca oleracea) e Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) efetuar o controle somente em solos arenosos (leves). Nota 4: Nas espécies florestais (Eucalipto e Pinus) utilizar o produto somente em solos arenosos (leves), sendo que para controle de Guanxuma (Sida rhombifolia), Leiteira (Euphorbia heterophylla) e Picão-preto (Bidens pilosa) efetuar controle em solos arenosos (leves) e argilosos (pesados).

5.1. Época e número de aplicações: Cebola: Fazer 1 (uma) aplicação do FLUMYZIN 500 SC em solos médio e argilosos, dois a três dias após o transplantio das mudas, antes da emergência das plantas infestantes. Não aplicar em área de semeadura direta, somente em áreas de transplantio de mudas; Citros: Fazer 1 (uma) aplicação do FLUMYZIN 500 SC em solo leves e pesados, quatro a oito dias após o transplantio das mudas, antes da emergência das plantas infestantes; Eucalipto: Fazer 1 (uma) aplicação do FLUMYZIN 500 SC, cinco a oito dias após o transplantio das mudas, antes da emergência das plantas infestantes; Pinus: Fazer 1 (uma) aplicação do FLUMYZIN 500 SC, um a seis dias após o transplantio das mudas, antes da emergência das plantas infestantes.

5.2. Equipamentos e modo de aplicação: Fazer pulverização via terrestre, sobre solo uniformemente preparado, sem torrões e livre de cobertura vegetal. Para as culturas de Citros, Eucalipto e Pinus, a aplicação poderá ser feita em faixas (somente nas linhas de plantio) ou em área total. Para o preparo da calda, inicialmente diluir a quantidade necessária do FLUMYZIN 500 SC em um tanque auxiliar contendo água limpa. Em seguida, encher o reservat6rio do pulverizador até a metade da capacidade do tanque. Adicionar a solução preparada ao tanque do pulverizador, e completar com água limpa, mantendo o agitador do pulverizador em funcionamento. Aplicar com pulverizador costal manual ou pulverizador tratorizado munido de bicos de jato Leque da série 110 ou TK que produzam gotas de diâmetro médio volumétrico entre 350 a 800 micras. E importante que se consiga uma cobertura uniforme do solo, mantendo sempre o sistema de agitação do pulverizador em funcionamento. Utilizar de 150 a 200 litros de volume de calda/ha. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando temperatura acima de 27°C e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir as perdas por deriva e evaporação.

5.3. Limitações de uso: Quando a aplicação for realizada sobre as mudas transplantadas, NÃO adicionar qualquer tipo de adjuvante ou óleo mineral nem outros produtos fitossanitarios a calda de pulverização, evitando danos às culturas. Consultar o fabricante ou engenheiro agrônomo, caso se deseje semear outros cultivos nas entrelinhas do Citros (quando aplicação for feita em área total).

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5.4. Fitotoxicidade: Nas aplicações realizadas sobre as culturas já instaladas, poderá ocorrer leve fitotoxicidade inicial, caracterizada por pontos necróticos nas folhas atingidas. Os sintomas desaparecem após algum tempo não afetando o desenvolvimento nem a produtividade das culturas.

6. Manejo Outonal (aplicação na pré-emergência da planta infestantes): O controle de plantas infestantes em pré-emergência, durante o outono-inverno, é uma das ferramentas que devem ser utilizadas para o manejo da resistência aos herbicidas pós-emergentes, uma vez que o sucesso deste manejo está vinculado à diminuição do banco de sementes das invasoras.

Manejo outonal em áreas agricultáveis Doses (g/ha)

Volume de Calda (L/ha) No Máximo

Nome comum Nome Científico Terrestre Aéreo

de aplicação Buva Conyza bonariensis 120

(60 g i.a.) 150 a 200 -- 1

6.1. Época e Número de aplicações: Fazer 1 (uma) aplicação no outono-inverno, logo após a colheita da cultura precedente (Manejo Outonal). Caso existam plantas infestantes emergidas, aplicar herbicida pós-emergente de ação total (seguir recomendação do fabricante), de 2 a 3 dias antes da aplicação do FLUMYZIN 500 SC.

6.2. Equipamentos e Modo de aplicação: Aplicar com pulverizador tratorizado de barra ou costal manual, utilizando bicos de jato leque que produzam gotas de diâmetro médio volumétrico entre 350 e 800 micra. O volume de calda a ser aplicado depende do equipamento a ser utilizado, variando entre 150 e 200 L/ha. E importante que se consiga uma cobertura uniforme da área aplicada. O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de 10 km/h, temperaturas superiores a 27°C e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando diminuir as perdas por deriva e evaporação.

6.3. Limitações de uso: Após a aplicação de FLUMYZIN 500 SC, aguardar um período mínimo para o plantio das culturas subsequentes, conforme tabela abaixo:

Culturas: Período mínimo entre aplicação e semeadura Soja Sem restrição Milho 1 dia Algodão 21 dias Girassol, Sorgo e Trigo 30 dias

Algodão: entre a aplicação de FLUMYZIN 500 SC e a semeadura deverá ter ocorrido precipitação mínima de 25 mm.

6.4. Informações adicionais: Seguindo todas as instruções de uso, este produto não afeta culturas subsequentes, podendo ser incluído no manejo anual de plantas infestantes. O sistema de agitação, no interior do tanque de pulverização, deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.

Outras Restrições: Compatibilidade: não se recomenda a mistura de FLUMYZIN 500 SC com produtos alcalinos. Evitar o uso do FLUMYZIN 500 SC em condições de seca (plantas com deficiência hídrica).

Seletividade: Se respeitada as recomendações o produto e seletivo a cultura.

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CUIDADOS NA LIMPEZA DO PULVERIZADOR: Antes de aplicar FLUMYZIN 500 SC, verifique se todo o equipamento de aplicação está limpo e bem cuidado. O tanque de pulverização, bem coma as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador. Alguns agrotóxicos são ativos em quantidades bastante pequenas, podendo causar danos quando aplicados às culturas sensíveis. Antes de aplicar o FLUMYZIN 500 SC, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do último produto utilizado. Se dois ou mais produtos foram utilizados antes da aplicação do FLUMYZIN 500 SC, deve ser seguido o procedimento de limpeza mais restritivo.

LIMPEZA/LAVAGEM DO PULVERIZADOR: O pulverizador, incluindo o tanque, tanque de mistura, mangueira, filtros e bicos devem ser limpos toda vez que for aplicado o FLUMYZIN 500 SC. Imediatamente após o término da aplicação do FLUMYZIN 500 SC, seguir as seguintes etapas para limpar o equipamento de pulverização (não deixar para fazer a limpeza no dia seguinte): 1. Drenar completamente o tanque de pulverização, lavar o pulverizador completamente, incluindo a parte interior e exterior do reservatório e todos os acessórios em linha. 2. Encha o tanque com água limpa e adicione amônia caseira (com 3% de amônia) na proporção de 1%, ou seja, 1 litro para cada 100 litros de água. Acionar o pulverizador para circular a solução no pulverizador, incluindo as mangueiras e bicos durante 5 minutos. Remova e limpe os bicos, filtros, difusores em um balde com solução de amônia caseira a 3%, diluído a 1%. 3. Esvazie o tanque e encha novamente com água limpa. Agite a calda do tanque por no mínimo 15 minutos, passando por todas as mangueiras, filtros, difusores e bicos. Caso esteja usando diafragmas na barra de pulverização, afrouxe os diafragmas antes de liberar o sistema de agitação, permitindo que a solução de limpeza passe através do diafragma aberto. 4. Se os bicos de pulverização possuírem tampas, estas devem ser afrouxadas antes de liberar o sistema de agitação, para permitir que a solução de limpeza passe através das tampas soltas. 5. Após drenagem do tanque, repetir as operações 2 e 3. 6. Encher o tanque com água limpa para enxaguar todo o equipamento pulverizador, incluindo mangueiras, filtros, difusores e bicos, várias vezes. 7. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas uteis. 8. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação vigente.

Condições climáticas: As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia, de preferência na parte da manhã ou à tarde em condições de temperatura inferior a 27°C, umidade relativa do ar acima de 70% e ventos abaixo de 10 km/h, para diminuir ao máximo as perdas por deriva e/ou evaporação.

OBS: Seguir as recomendações acima indicadas e sempre consultar um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão............................................ 100 dias (Pós-emergência) Batata................................................ 75 dias (Pré-emergência) Café................................................... 7 dias (Pós-emergência) Cana-de-açúcar................................. 180 dias (Pré-emergência) Cebola............................................... 90 dias (Pré-emergência) Citros................................................ 7 dias (Pré/Pós-emergência) Eucalipto........................................... UNA (Pré/Pós-emergência) Milho................................................ 80 dias (Pós-emergência) Pinus................................................. UNA (Pré/Pós-emergência) Soja................................................... 10 dias (Dessecante e Pré/Pós-emergência) UNA = Uso Não Alimentar

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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta infestante alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:

• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.

• Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas.

• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.

• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.

• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac- br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.

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- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. - Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:

macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas. - Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados. - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos. - Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros

socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão. - Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/ ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. - Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. - Conforme modo de aplicação, aplique o produto de modo a evitar que o aplicador entre na névoa de

produto. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de

tempo entre a última aplicação e a colheita). - Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico P2/ ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os

avisos até o final do período de reentrada. - Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os

equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado,

longe do alcance de crianças e animais. - Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar

contaminação. - Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:

touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. - Troque e lave as suas roupas de proteção separadas das demais roupas da família. Ao lavar as roupas

utilizar luvas e avental impermeável. - Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. - Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com

tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.

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PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

- INTOXICAÇÕES POR FLUMYZIN 500 SC -

INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico Ciclohexenodicarboximida Classe toxicológica CLASSE IV - POUCO TÓXICO Vias de exposição Oral, ocular e dérmica. Toxicocinética Flumioxazina. Estudo com animais estima-se que, após absorção sua excreção é relativamente rápida tanto via urinária como fecal. Aproximadamente 100% do produto administrado foi excretado do corpo dos animais, pelas fezes e urina, dentro de 7 dias após a sua administração. Na maior dose testada (100 mg/Kg de peso vivo) houve um aumento do Flumioxazin inalterado nas fezes, sugerindo que esta dose está acima da capacidade de absorção do produto pelo trato gastro-intestinal. Algumas das principais reações de biotransformação foram a clivagem da ligação imida e a clivagem da ligação amida no anel benzoxazinona. Os principais compostos nas fezes foram os derivados sulfonados, e na urina os derivados sulfonados, derivados alcoólicos e da acetanilida. O único metabólito encontrado em concentração maior que 5%, nas fezes, foi 3-hidroxi- sulfo-flumioxazin. Em geral, o nível de resíduo encontrado nos tecidos foi muito baixo, mas pôde ser detectado no sangue, coração, fígado e rins. Mecanismos de toxicidade

Flumioxazina. Não há dados disponíveis para humanos.

Sintomas e sinais clínicos

Por extrapolação não foram observados sinais de toxicidade oral ou dermal. O produto pode causar irritação ocular moderada. Diagnóstico Noções de exposição ao produto e anomalias das funções hepáticas e renais. Conjuntivas

congestionadas. Vômitos em caso de ingestão. Tratamento As medidas abaixo relacionadas devem ser implementadas concomitantemente ao

tratamento medicamentoso e a descontaminação.

Descontaminação: Visa limitar a absorção e os efeitos locais.

1. Remover roupas e acessórios e proceder a descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. 2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com Soro Fisiológico ou

água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. 3. Em caso de ingestão recente (geralmente dentro de uma hora), proceder a lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/Kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. Tratamento sintomático e de manutenção. Antídoto: Não há antídoto específico. Controlar a função hepática e renal, hemograma e ionograma.

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Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica ATENÇÃO

RENACIAT - ANVISA/MS

Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS) Telefone de Emergência da empresa: 0800-141-149

Efeitos Agudos com o produto formulado para Animais de Laboratório:

Efeitos agudos: DL 50 oral, ratos 5.000 mg/Kg DL 50 dermal, ratos Superior a 4.000 mg/Kg Irritação primária da pele, coelhos Produto não irritante Irritação primária dos olhos, coelhos Produto pouco irritante Sensibilização cutânea Produto não sensibilizante

Efeitos crônicos com o produto técnico para Animais de Laboratório: Em estudos de até 2 anos de duração, realizados com ratos, foram observadas anemia e insuficiência renal.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO

AO MEIO AMBIENTE - Este produto é: - - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I). - - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II). - - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III). - - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV). - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (Algas). - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize equipamentos com vazamentos. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.

Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da

água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades

aeroagrícolas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E

PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações

ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.

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- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para

o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

- Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SUMITOMO CHEMICAL DO BRASIL

REPRESENTAÇÕES LTDA. - telefone de Emergência: 0800-70-71-767 - Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC,

óculos protetores e máscara com filtros). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos

ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo: . Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. . Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. . Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PQS), CO2, neblina de água, ficando a favor

do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's - Equipamentos de Proteção Individual -recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição

vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

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Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a

boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,

direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas.

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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambientais competentes.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

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