DIMAX 480 SC

VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS NO PARANÁ

Registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob no 07507

COMPOSIÇÃO:

1-(4-chlorophenyl)-3-(2,6-difluorobenzoyl)urea (DIFLUBENZURON)        480 g/L (48% m/v)

Ingredientes Inertes        520 g/L (52% m/v)

GRUPO

15

INSETICIDA

Conteúdo: Vide Rótulo

Classe: Inseticida de Contato e Ingestão do Grupo Químico Benzoilureia.

Tipo de Formulação: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):

NUFARM INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S/A

Av. Parque Sul, 2138 - I Distrito Industrial - CEP: 61939-000 – Maracanaú/CE – Tel.: (85) 4011.1000 - SAC Nufarm Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800-725-4011 - www.nufarm.com.br

CNPJ: 07.467.822/0001-26; SEMACE Nº 565/2015 - DICOP - GECON

(*) IMPORTADOR (PRODUTO FORMULADO)

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

PRODUTO TÉCNICO: DIFLUBENZURON TÉCNICO AGRIPEC – REGISTRO Nº 02904

GHARDA CHEMICALS LIMITED D-1/2 MIDC, Lote Parshuram, Taluka Khed – Ratnagiri, Maharashtra – Índia

FORMULADOR:

NUFARM INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S/A

Av. Parque Sul, 2138 - I Distrito Industrial - CEP: 61939-000 – Maracanaú/CE – Tel.: (85) 4011.1000 - SAC Nufarm Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800-725-4011 - www.nufarm.com.br – CNPJ: 07.467.822/0001-26;  SEMACE  Nº  565/2015-DICOP  –  GECON●  ADAMA  BRASIL  S/A,  Rua  Pedro

Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP: 86031-610 - Londrina/ PR, CNPJ: 02.290.510/0001-

76, Registro Estadual Nº 003263 - ADAPAR/PR ● ADAMA BRASIL S/A, Av Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS, CNPJ: 02.290.510/0004-19, Registro Estadual nº: 00001047/99 - SEAPA/RS ● SIPCAM NICHINO BRASIL S/A, Rua Igarapava 599, Distrito Industrial III – CEP: 38044- 755 - Uberaba/MG - Brasil, CNPJ 23.361.306/0001-79, Registro IMA/MG nº 2.972. ● FMC QUÍMICA DO BRASIL, Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 – Distrito Industrial III CEP 38.001-970, Uberaba/MG, CNPJ 04.136.367/0005-11.    Registro nº Estado – IMA/MG nº 701-2530 ● NUFARM AUSTRALIA LIMITED,

103-105 Pipe Road, Laverton North, Victoria - Austrália

No do Lote ou Partida:

VIDE EMBALAGEM

Data de Fabricação:

Data de Vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA, E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE

É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

Indústria Brasileira

(Quando o produto for formulado e/ou manipulado no Brasil)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA IV – POUCO TÓXICO

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL IV – PRODUTO POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

CULTURAS, ALVOS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, INTERVALO E ÉPOCA ENTRE AS APLICAÇÕES:

CULTURA

ALVO BIOLÓGICO

Nome comum (Nome ciêntífico)

Doses Produto Comercial (ml/ha)

Volume de Calda (L/ha)

Número máximo de Aplicações

Intervalo entre as Aplicações (Em dias)

Época

Algodão

Curuquerê-do-algodoeiro (Alabama argillacea)

30

Tratorizado: 40 – 300

Aérea: 10 - 50

3

14

A aplicação para o controle do curuquerê do algodoeiro  deverá ser feita quando for constatado um percentual de 30% das plantas infestadas, ou seja, quando 30% das plantas

apresentarem pelo menos uma lagarta de 1º ou 2º instares.

Canola

Curuquerê-da-couve (Ascia monuste orseis)

40

Tratorizado: 40 – 300

3

15

Inspecionar a cultura em intervalos regulares e iniciar as aplicações quando for constatada a presença da praga. A maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga ou condições climáticas favoráveis ao ataque.

Aérea:

10 - 50

Ervilha

Lagarta-das-vagens (Heliothis virescens)

40

Tratorizado: 40 – 300

3

15

Costal:

40 - 300

Feijão-caupi

Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)

40

Tratorizado: 40 – 300

3

15

Aérea:

10 - 50

Gergelim

Lagarta-enroladeira (Antigastra catalaunalis)

40

Tratorizado: 40 – 300

3

15

Costal:

40 - 300

Girassol

Lagarta-preta

(Chlosyne lacinia saundersii)

40

Tratorizado: 40 – 300

3

15

Aérea:

10 - 50

Grão-de-bico

Lagarta-das-vagens (Helicoverpa armigera)

40

Tratorizado: 40 – 300

3

15

Costal:

40 - 300

Tratorizado:

Broca-das-axilas

40 – 300

Lentilha

(Epinotia aporema)

40

3

15

Costal:

40 - 300

Tratorizado:

Broca-grande-do-fruto

40 – 300

Linhaça

(Helicoverpa zea)

40

3

15

Costal:

40 - 300

Soja

Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)

40

Tratorizado: 40 – 300

Aérea: 10 - 50

3

15

Para o controle da lagarta da soja, recomenda-se que a aplicação seja feita desde o início da infestação da praga até um máximo de 20 lagartas (1º e 2º instares) por pano de

batida.

DIMAX 480 SC deve ser aplicado preferencialmente quando as lagartas estiverem nos  dois primeiros estágios de desenvolvimento (1º e 2º instares). Como o produto não tem ação de choque, não se deve esperar até que uma alta infestação esteja provocando uma grande desfolha das plantas.

Algodão: A aplicação para o controle do curuquerê do algodoeiro deverá ser feita quando for constatado um percentual de 30% das plantas infestadas, ou seja, quando 30% das plantas apresentarem pelo menos uma lagarta de 1º ou 2º instares. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 14 dias. A reaplicação deve ser realizada somente em caso de nova infestação.

Canola, ervilha, feijão-caupi, gergelim, girassol, grão-de-bico, lentilha e linhaça: Inspecionar a cultura em intervalos regulares e iniciar as aplicações quando for constatada a presença da praga. A maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga ou condições climáticas favoráveis ao ataque. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 15 dias. A reaplicação deve ser realizada somente em caso de nova infestação.

Soja: Para o controle da lagarta da soja, recomenda-se que a aplicação seja feita desde o início da infestação da praga até um máximo de 20 lagartas (1º e 2º instares) por pano de batida. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 15 dias. A reaplicação deve ser realizada somente em caso de nova infestação.

MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:

DIMAX 480 SC deverá ser aplicado diluído em água e pulverizado por meio de pulverizadores costais manuais ou motorizados, turbo atomizadores, pulverizadores tratorizados com barra ou auto-propelido e aéreos.

Pulverização via terrestre:

Nas culturas de algodão, canola, ervilha, feijão-caupi, gergelim, girassol, grão-de-bico, lentilha, linhaça e soja, no caso de aplicações terrestres deve-se utilizar bicos cônicos das séries D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb./pol2 (p.s.i.) e volume de calda de 40 a 300 L/ha.

Pulverização via aérea:

Nas culturas de algodão, canola, feijão-caupi, girassol, soja, o avião deverá ser equipado com micronair AU 5000. Barra com bicos para aeronaves de asa fixa Ipanema (qualquer modelo).

Largura da faixa: a ser definida por teste, dependendo da altura do vôo, geralmente largura de deposição de 15 m.

Altura de vôo: 4-5 m do topo da cultura Volume de calda: 10 a 50 litros por hectare.

Bicos de pulverização: Utilizar bicos de jato cônico vazão da série D ou similar, com difusores em cone adequado a uma cobertura uniforme sem escoamento do produto de forma a obter uma deposição mínima sobre o alvo de 20 gotas/cm2 com DVM 420-450 µ à pressão de 15-30 psi.

Com aviões do tipo Ipanema (qualquer modelo) poderão ser utilizados barra de pulverização, com um total de 40-42 bicos. Os bicos da extremidade da asa em número de 4-5 em cada uma delas, deverão ser fechados a fim de evitar a influência e arraste das gotas de pulverização pelos vértices da ponta da asa.

Os bicos da barriga em número de 8, deverão permanecer abertos e no mesmo ângulo dos bicos utilizados nas asas.

Tamanho de gotas: 110-120 µm

Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas (DMV: 420-450 µ)

Calcular a dose do produto de forma a manter a dose indicada por hectare

INTERVALO DE SEGURANÇA:

CULTURA

Modalidade de

Emprego (aplicação)

Intervalo de

Segurança

Algodão

Foliar

28 dias

Soja

Foliar

21 dias

Canola, ervilha, feijão-caupi, gergelim, girassol, grão-de-bico, lentilha e linhaça

Foliar

21 dias

INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individuas (EPI)s recomendados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

.

  1. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA – ANVISA/MS.

  1. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:

Vide Modo de Aplicação.

  1. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE – IBAMA/MMA.

  1. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE – IBAMA/MMA.

  1. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE – IBAMA/MMA.

  1. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.

O inseticida DIMAX 480 SC pertence ao grupo 15 (inibidores da biossíntese de quitina, tipo O, Lepidóptera – Benzoiluréias) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.

Para manter a eficácia e longevidade do DIMAX 480 SC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:

  1. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:

Incluir outros métodos de controle de insetos (Ex.: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAUDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES PRODUTO PERIGOSO

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO

PRECAUÇÕES GERAIS:

-Produto para uso exclusivamente agrícola.

-Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:

INTOXICAÇÕES POR DIFLUBENZURON INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico

Benzoiluréia

Classe toxicológica

IV – POUCO TÓXICO

Mecanismos de toxicidade

Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.

Vias de exposição

Oral, dérmica e inalatória.

Sintomas e Sinais clínicos

  1. Em humanos saudáveis, os inseticidas do grupo benzoilureia, não parecem oferecer risco toxicológico significativo, contudo os dados em humanos são muito limitados. A maioria dos casos de exposição é por via dérmica ou inalatória. A exposição oral também pode ocorrer, mas não há dados relatados de ingestão acidental ou exposição intencional destes agrotóxicos.
  2. Alguns estudos em animais mostram que a exposição a inseticidas benzoiluréicos pode causar metahemoglobinemia.

Ocular – estudos realizados demonstraram que o diflubenzuron não foi irritante para olhos de coelhos.

Respiratório – dificuldades respiratórias foram observadas em experimento com ratos Winstar. Alguns animais apresentaram dificuldades de locomoção 2 horas após a administração da substância. Em testes inalatórios não foram constatadas lesões macroscópicas nos pulmões, fígado e rins.

Gastrintestinal – Podem ocorrer náusea e vômito após a ingestão destes agrotóxicos.

Hematológico – foi relatada metemoglobinemia em vários estudos com

animais de laboratório.

Toxicocinética

Absorção: 1) Inseticidas do grupo benzoilureia podem ser absorvidos pelos humanos, devido à exposição ocupacional, por via dérmica ou via inalatória durante a pulverização de inseticidas. 2) Em animais experimentais, podem ser absorvidos através do trato digestivo e, em um grau menor, através da pele.

Distribuição: 1) Inseticidas do grupo benzoilureia parecem ser amplamente distribuídos nos tecidos, sem acumular.

Metabolismo: 1) Não há estudos disponíveis em humanos. 2) Os estudos em animais com diflubenzuron mostraram que a principal rota de metabolismo em animais é pela hidroxilação e que altas doses orais não foram completamente absorvidas, mas o que foi absorvido pareceu ser rapidamente e completamente metabolizado por hidroxilação e hidrólise.

Excreção: 1) Em ratos e camundongos, a excreção urinária diminuiu

proporcionalmente ao aumento do nível da dose. 2) Em gatos, porcos e gado, 70 a 80% do diflubenzuron são eliminados nas fezes. A adsorção intestinal do diflubenzuron é altamente relacionada à dose administrada. Quanto maior a dose, maior é a excreção nas fezes.

Diagnóstico

O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível.

Tratamento

Prevenção da absorção:

  1. Não há dados em humanos a respeito da exposição a inseticidas do grupo químico da benzoilureia. Não há antídoto conhecido.
  2. Observe os pacientes que ingeriram grandes quantidades da substância quanto ao desenvolvimento de sintomas sistêmicos e administre tratamento sintomático quando necessário.
  3. A descontaminação intestinal geralmente não é necessária. Não se sabe se o carvão ativado é útil no tratamento das ingestões.

Monitoramento:

  1. Monitore os sinais vitais e o estado mental após exposição significativa.
  2. Monitore a contagem de células sanguíneas, testes de função hepática e nível de metemoglobina após exposições significativas ou em pacientes sintomáticos.
  3. Se ocorrer vômito severo ou diarreia após a ingestão de agrotóxico, monitore os níveis hidroeletrolíticos.

Exposição Oral / Parenteral:

  1. Tratamento é sintomático e de suporte.
  2. A descontaminação gastrintestinal geralmente não é necessária.
  3. Carvão ativado: considere a administração de carvão ativado após ingestão potencialmente tóxica. Administre uma suspensão de carvão ativado em água (240 ml de água/30g de carvão).

Dose usual: 25 a 100g em adultos/adolescente, 25 a 50g em crianças (1 a 12 anos) e 1g/kg em crianças com menos de 1 ano. É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão do agrotóxico. O uso de um catártico com o carvão ativado não é recomendado uma vez que não há evidência de que catárticos reduzem a absorção da droga e é sabido que eles causam efeitos adversos tais como náuseas, vômitos, espasmos abdominais, desequilíbrio eletrolítico e, ocasionalmente, hipotensão.

COMPLICAÇÕES: êmese, aspiração. A aspiração pode ser complicada por falência respiratória aguda, síndrome da angústia respiratória do adulto ou bronquiolite obliterante.

  1. Foi relatada metahemoglobinemia em estudos com animais.
  2. Metahemoglobinemia: determine a concentração de metahemoglobina e avalie o paciente quanto aos efeitos clínicos da metahemoglobinemia (dispnéia, dor de cabeça, fadiga, depressão do SNC, taquicardia, acidose, etc.). Trate os pacientes sintomáticos com azul de metileno (isso geralmente ocorre com níveis de metahemoglobinemia acima de 20 – 30%, mas pode ocorrer com níveis mais baixos de metahemoglobina em pacientes com anemia, desordens pulmonares ou cardiovasculares).

Dose inicial/adulto ou criança: 1 a 2 mg/kg/dose (0,1 a 0,2 ml/kg/dose) via intravenosa acima de 5 minutos, conforme necessário, a cada 4 horas. A melhora é observada rapidamente após a administração se o diagnóstico estiver correto. O azul de metileno também pode ser administrado por infusão intraóssea se o acesso intravenoso não puder ser estabelecido.

Neonatos: 0,3 a 1 mg/kg. Doses adicionais podem ser necessárias, especialmente para substâncias com absorção prolongada, baixa eliminação, ou aquelas que originam metabólitos que produzam metahemoglobinemia. Doses elevadas de azul de metileno podem causar metahemoglobinemia ou hemólise. Contra-indicações: Deficiência de G-6-PD (desidrogenase de 6 fosfato de glicose): o azul de metileno pode causar hemólise.

Exposição Inalatória:

  1. Observe cuidadosamente os pacientes com exposição inalatória para o desenvolvimento de algum sinal de toxicidade sistêmica e institua tratamento sintomático conforme necessário.
  2. Remova o paciente para um local arejado. Cheque as alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com agonistas beta 2 via inalatória e corticosteróides via oral ou parenteral.
  3. Se a irritação do trato respiratório ou depressão respiratória são evidentes, monitore os gases sanguíneos arteriais, raio-X do tórax e testes de função pulmonar.

Exposição Ocular:

A) Descontaminação: lave os olhos expostos com água em abundância ou soro

fisiológico (0,9%) à temperatura ambiente por pelo menos 15 minutos. Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

Exposição Dérmica:

  1. Descontaminação: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com água e sabão.
  2. O tratamento é sintomático e de suporte.

Contra-indicações

A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração.

ATENÇÃO

Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.

Rede Nacional de Centros de Informações e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS

Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)

Telefone de Emergência da empresa:

Toxiclin (Emergência Toxicológica): 0800-0141-149

Nufarm Indústria Química e Farmacêutica S/A: (85) 4011-1000

SAC Nufarm Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800-725-4011 – www.nufarm.com.br

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO:

O Diflubenzuron é absorvido pelo trato digestivo, mas é pouco absorvido pela pele. A distribuição através dos tecidos corporais após a administração do produto em diferentes concentrações em animais de experimentação foi baixa. Em ratos a principal via de metabolização foi através de hidroxilação das moléculas de fenil do composto. Sendo a principal via de excreção através da urina e o tempo de meia- vida do composto de 12 horas para ratos.

EFEITOS AGUDOS:

Os efeitos agudos observados nos animais expostos ao DIMAX 480 SC foram: dose letal média oral (DL 50)

> 2000 mg/kg para ratos macho e fêmea; dose letal média cutânea (DL 50) > 4000 mg/kg para ratos macho e fêmea; concentração letal média (CL 50) para ratos (machos e fêmeas) foi estimada como > 8,75 mg/L; quanto a irritação ocular foi não irritante aos olhos dos coelhos, se mostrou não irritante dérmico e foi classificado como potencialmente não sensibilizante.

EFEITOS CRÔNICOS:

Os principais efeitos da administração à longo prazo do Diflubenzuron em animais, incluíram metemoglobinemia (por oxidação das hemoglobinas) e alterações dos hepatócitos.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

  1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

- Este produto é:

Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)

Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)

Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)

X

POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE IV)

  1. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

  1. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES

. Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para dua devolução e destinação final.

. Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.

. Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas e serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.

  1. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANS-PORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

PARA EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM

Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):

Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:

Lavagem sob Pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, esta embalagem deve ser  armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.

O Armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo mínimo de um ano após a devolução de embalagem vazia.

TRANSPORTE:

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA - NÃO CONTAMINADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

O armazenamento da embalagem vazia, até a devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva, e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:

A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTO IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmeras de lavagem de gases efluentes e aprovadas pelo órgão Ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:

De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.