Exposição

Sinais e sintomas

Dérmica

Irritação. Não foi sensibilizante (humanos)

Ocular

Irritação.

Inalatória

A inalação de 0,1-0,5 mg de sulfato de amônio/m3 em voluntários humanos por 2-4 horas não produziu sintomas agudos (atualmente não aceito eticamente). A dose de 1 mg/m3 produziu leves efeitos (redução do fluxo expiratório, resistência de fluxo pulmonar e

complacência pulmonar)

Oral

Diarreia (animais). O amônio pode causar irritação das mucosas do trato gastrointestinal, náuseas, vômitos e queimaduras, perfuração,

hemorragia, hipotensão.

CEFANOL®

VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO ESTADO DO PARANÁ.

Registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA nº 01378704. COMPOSIÇÃO:

O,S-dimethyl                                                 acetylphosphoramidothioate (ACEFATO).        750 g/kg (75% m/m)

Outros ingredientes.        250 g/kg (25% m/m)

PESO LÍQUIDO: Vide Rótulo

CLASSE: Acaricida / Inseticida de ação sistêmica por contato e ingestão GRUPO QUÍMICO: Organofosforado

TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Solúvel

TITULAR DO REGISTRO:

SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.

Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III CEP: 38044-755 - Uberaba / MG

CNPJ: 23.361.306/0001-79

Fone: (34) 3319 5550 - Fax: (34) 3319-5570

Registro IMA-MG nº 2.972

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:

Acephate Técnico:

RALLIS ÍNDIA LTD.

Peenya Industrial Area, Post Box 5813 - Bangalore, 560058 – Índia

SABERO ORGANICS GUJARAT LIMITED

Plot Nº 2102, GIDC, Sarigam, Dist. Bulsar, 396155 – Gujarat - Índia

JIANGSU LANFENG BIOCHEMICAL CO. LTD.

Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone Jiangsu - China

Acefato Técnico UPL

UNITED PHOSPHORUS LIMITED – UNIT II

3405/6, G.I.D.C, Ankleshwar – Dist. Bharuch - 393002 – Gujarat - Índia

FORMULADORES:

SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.

Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III CEP: 38044-755 - Uberaba / MG

CNPJ: 23.361.306/0001-79

Registro IMA-MG nº 2.972

FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A.

Rodovia Presidente Castello Branco km 68,5 s/n° - CEP: 18120-970 - Mairinque / SP CNPJ: 47.226.493/0001-46

Registro no CDA-SP n° 031

FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.

Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25

D. Industrial III - CEP: 38044-760 - Uberaba / MG CNPJ: 04.136.367/0005-11

Registro no IMA-MG nº 701-00203

TAGMA BRASIL INDUSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.

Av. Roberto Simonsem, 1459 - Bairro Recanto dos Pássaros - Paulínia / SP - CEP: 38044-755 CNPJ :03.855.423/0001-81

Registro no CDA-SP n° 477

Nº do lote ou partida:

VIDE EMBALAGEM

Data de fabricação:

Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

Indústria Brasileira

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CLASSE III – MEDIANAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

INSTRUÇÕES DE USO:

CEFANOL® é aplicado na parte aérea das seguintes culturas:

CULTURAS

PRAGAS

DOSES

Nome comum

Nome científico

kg/ha

g/100        L água

ALGODÃO

Pulgão-do-

algodoeiro

Aphis gossypii

0,5-

0,75

-

Ácaro-rajado

Tetranychus urticae

0,5-

0,75

-

Tripes

Frankliniella schultzei

0,5-

0,75

-

Curuquerê

Alabama argillacea

0,4-0,5

-

Cigarrinha-verde

Empoasca kraemeri

0,5-1,0

-

AMENDOIM

Tripes-do- amendoim

Enneothrips flavens

0,4-0,5

-

Caliothrips brasiliensis

0,4-0,5

-

BATATA*

Pulgão-verde

Myzus persicae

-

100

Pulgão-verde- escuro

Macrosiphum

euphorbiae

-

100

TOMATE RASTEIRO

Pulgão-verde

Myzus persicae

-

100

Pulgão-verde- escuro

Macrosiphum euphorbiae

-

100

Tripes

Frankliniella schultzei

-

100

SOJA

Percevejo-da-soja

Nezara viridula

0,5-

0,75

-

* Restrição de uso no Estado do Paraná.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

Aplicar CEFANOL® de acordo com a descrição abaixo para cada cultura, e se houver necessidade repetir a aplicação com intervalos de 10-15 dias.

Algodão

Aplicar no inicio do aparecimento das pragas.

Pulgão: nas variedades resistentes a virose iniciar a aplicação quando em 7 das 10 plantas examinadas as folhas estiverem começando a se deformar e existirem pulgões vivos. Para as variedades susceptíveis a virose a aplicação deve ser iniciada quando 5 a 10% das plantas apresentarem pulgões. È importante o controle até 60 dias após a emergência das plantas.

Tripes: iniciar o controle quando forem encontrados 6 insetos/planta e antes do engruvinhamento das folhas.

Amendoim, Batata e Tomate

Aplicação no inicio do aparecimento das pragas, repetir a aplicação se houver reinfestação.

Soja

Inspecionar periodicamente a lavoura com batida de pano e aplicar quando forem encontrados 2 a 4 percevejos adultos por amostragem (2 metros lineares da cultura). Utilizar a dose mais alta em caso de alta pressão da praga.

MODO DE APLICAÇÃO:

O CEFANOL® deverá ser aplicado através de pulverização ou atomização, conforme equipamentos e volume de calda, abaixo especificados.

Em qualquer tipo de aplicação, providenciar para que haja uma boa cobertura de pulverização nas plantas.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL VIA TERRESTRE

O Cefanol® deve ser aplicado através de pulverizadores tratorizados equipados com barra com bicos tipo cônico que proporcionam uma densidade de gotas suficiente para uma boa cobertura foliar para proporcionar a proteção inclusive da parte inferior das plantas.

A velocidade de deslocamento do trator deve ser aferida de maneira que proporcione a vazão adequada da calda levando em consideração a especificação do bico e da pressão de trabalho.

VOLUME DE CALDA:

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:

Evitar a aplicação na presença de ventos fortes (acima de 10km/hora), nas horas mais quentes do dia (temperatura acima de 27°C) e umidade relativa do ar abaixo de 50%.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

Algodão, amendoim, batata e soja .....................................................................14 dias Tomate.        7 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Fitotoxicidade: Aplicado nas doses recomendadas, CEFANOL® não é fitotóxico às culturas indicadas.

INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:

(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana- ANVISA-MS).

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:

(Vide modo de aplicação)

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:

(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA-MMA).

INFORMAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:

(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA-MMA).

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA-MMA).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:

Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência.

O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas (IRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos inseticidas e acaricidas:

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:

Incluir outros métodos de controle de pragas (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponíveis e apropriados.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO

PRECAUÇÕES GERAIS:

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:

aplicação.

- INTOXICAÇÕES POR CEFANOL - INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico:

Organofosforados (OP)

Classe toxicológica:

III – MEDIANAMENTE TÓXICO

Vias        de

exposição:

Oral, inalatória, ocular e dérmica.

Toxicocinética

Em estudos com ratos o Acefato foi absorvido através da pele, trato respiratório e trato gastrointestinal, e muitas vezes sua absorção é favorecida pelos solventes presentes na formulação. A absorção cutânea foi maior em temperaturas elevadas ou quando existem lesões na pele. Após absorvidos foi amplamente distribuído. Não existem evidências de bioacumulação. Os compostos sofreram biotransformação, principalmente no fígado, formando produtos menos tóxicos e mais polares, que são eliminados facilmente do organismo. Os ratos convertem uma porção do acefato em metamidofós no intestino delgado pela ação dos micro-organismos, mas é rapidamente excretado sem acumular nos tecidos. A eliminação ocorreu principalmente através da urina (90%) e das fezes, sendo que 80 a 90% da dose absorvida é eliminada em 48 horas. Uma pequena

proporção destas substâncias e de suas formas ativas (oxons) foi eliminada, sem modificação na urina.

Mecanismos de Toxicidade

O mecanismo clássico de ação é por inibição da enzima acetilcolinesterase, a que impede a inativação do neurotransmissor acetilcolina (ACh), permitindo assim, sua ação mais    intensa    e    prolongada    nas    sinapses   colinérgicas,

provocando   superestimulação   colinérgica   das   terminações

nervosas. Isso torna inadequada a transmissão dos estímulos às células musculares, glandulares, ganglionares e do sistema nervoso (SN), causando efeitos muscarínicos (SN parassimpático), nicotínicos (SN simpático e motor) e no sistema nervoso central (SNC). A duração dos efeitos é determinada pelas propriedades do composto (solubilidade em lipídeo, estabilidade da união a acetilcolinesterase e se o envelhecimento da enzima já há ocorrido).

O que acontece é que a inibição da Ach pelos organofosforados é feita no início por uma ligação iônica temporária, mas a enzima é gradativamente fosforilada por uma ligação covalente, processo que leva em torno de 24 a 48 horas (“envelhecimento da enzima”) e quando ocorre, a enzima não mais se regenera, desaparecendo os sintomas.

Sintomas        e Sinais

Clínicos

Toxicidade Aguda: os efeitos podem ocorrer minutos a horas após a exposição. Efeitos sistêmicos podem aparecer minutos após inalação de vapores/aerossóis. O início de sintomas é retardado após absorção percutânea ou gastrointestinal. Os sintomas duram entre (24-48)h.

Grupos de risco: indivíduos < 18 anos, grávidas, etilistas, com doenças orgânicas do SNC (epilepsia), psiquiátricas, endócrinas, pulmonares (asma, tuberculose, doenças respiratórias crônicas), gastrointestinais (úlcera péptica, gastroenterocolite), hepáticas, renais, oftálmicas (conjuntivite crônica e ceratite), pessoas com contraindicação de trabalhos com químicos tóxicos e aquelas com alto risco de exposição.

Quadro de manifestações clínicas segundo local afetado e tipo de receptor

Alvo (receptor)

Sítios afetados

Manifestação

SN autônomo Parassimpático

- fibras nervosas pós- ganglionares Receptores

muscarínicos)

Glândulas Exócrinas

Hipersecreção (sialorreia, lacrimejamento,

transpiração)

Olhos

Miose        puntiforme, ptose palpebral,

visão turva, hiperemia conjuntival,

“lágrimas de sangue”

Sistema Gastrointestinal

Náuseas,        vômitos, diarreia, dor abdominal,                rigidez, tenesmo,

incontinência fecal

Sistema Respiratório

Hipersecreção brônquica, rinorreia, rigidez                torácica, broncoespasmo, tosse,        dispneia,

bradipneia, cianose

Sistema

Cardiovascular

Bradicardia,

hipotensão,

hipovolemia,

choque

Sist. Urinário

Incontinência urinária

SN Autônomo Para/Simpático (rec. nicotínicos)

Sistema Cardiovascular

Taquicardia, hipertensão (podem ser        alterados        pelos efeitos

muscarínicos)

Somático- motor (receptores nicotínicos)

Músculos esqueléticos

Fasciculações, hiporreflexia, tônus flácido/rígido,        cólicas, fraqueza,

paralisia,        parada respiratória e óbito.

Agitação, hiperatividade motora,

tremores

Cérebro

Sistema Nervoso Central

Sonolência,                letargia, fadiga, cefaleia, labilidade        emocional, confusão

mental,

perda        de

concentração.

Coma com ausência de reflexos,

ataxia,        tremores, convulsões, “respiração de Cheynes-Stokes”, depressão dos

centros respiratório e cardiovascular

Óbito

Deve-se à insuficiência respiratória (secundária                a        broncoconstrição, hipersecreção pulmonar, paralisia da musculatura e depressão do centro respiratório). Outras causas de óbito: depressão do SNC, crises convulsivas e arritmias. Mortalidade tardia é associada à insuficiência respiratória secundária à infecção        (pneumonia/sepse);        ou complicações da ventilação mecânica

prolongada e tratamento intensivo; ou por arritmia ventricular tardia.

Toxicidade crônica:

Síndrome intermediária

Aparece 1-4 dias após a resolução da crise colinérgica aguda.

É  caracterizada  por  paresia  dos   músculos

respiratórios,   da  face,   pescoço   e porções

proximais dos membros e hiporreflexia. Pode

comprometer pares cranianos. A crise cede

após 4-21 dias de assistência ventilatória

adequada, mas pode durar meses.

Neuropatia

Aparece em 14-28 dias após exposições

retardada

agudas e intensas e é desencadeada por

(rara)

dano aos axônios de nervos periféricos e

centrais. A crise se caracteriza por paresias

ou paralisias simétricas de extremidades,

sobretudo inferiores, podendo persistir por

semanas a anos.

Outros

Pode ocorrer um déficit residual de natureza

Efeitos

neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade,

sobre

irritabilidade, comprometimento da memória,

o SNC

concentração e iniciativa.

Outros componentes

Sulfato de amônio: Amônio pode causar necrose por liquefação. Pode saponificar as gorduras da membrana celular, destruindo a célula e permitindo a penetração profunda na mucosa.

Toxicidade crônica: em animais causou congestão no baço. Não foi genotóxico in vitro, nem mutagênico in vivo. Não é considerado carcinogênico para humanos (IARC). Similarmente a outros sais, altas doses poderiam estimular a promoção de tumores no estômago de ratos, mas menos fortemente que o

cloreto de sódio.

Diagnóstico

O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico compatível, associados ou não à queda na atividade da enzima COLINESTERASE no sangue (Duvidoso = 30%, deve ser repetido; Intoxicação leve = 50-60%; moderada = 60-90%: grave = 100%). Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação  laboratorial.  A  dosagem  basal  e  periódica  da

colinesterase   sanguínea   em   manipuladores   do   produto  é

obrigatória. A atividade de colinesterase é derivada da ação de duas enzimas: a) Colinesterase Eritrocitária ou autil- colinesterase - AchE ou “Colinesterase Verdadeira” (na membrana dos eritrócitos; correlaciona mais com a clínica); b)

Colinesterase Plasmática ou butiril-colinesterase – BuChE ou “Pseudocolinesterase (mais sensível)”.

Tratamento

  • O cuidado fundamental é o controle das vias aéreas, adequada oxigenação e aplicação de respiração assistida, quando necessário.
  • Desde que o produto atua rapidamente, interromper a exposição tão logo os sintomas apareçam pode prevenir a intoxicação grave.
  1. Remover roupas e acessórios; descontaminar a pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com abundante água fria e sabão.
  2. Após exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água, no mínimo 15 minutos, evitando contato com pele e mucosas.
  3. Após exposição oral proceder como segue:
  • Diluição: imediatamente diluir com (120-240)ml de água ou leite (não exceder 120 ml em crianças). Útil apenas se feito rapidamente após ingestão em pacientes capazes de engolir e cooperativos.
  • Lavagem gástrica, Carvão ativado e indução de vômito são contraindicados.
  • Endoscopia: considere em casos de irritação gastrointestinal ou esofágica para avaliar a extensão do dano e guiar a lavagem gástrica. Os pacientes com queimaduras graves devem ser prontamente avaliados pela Cirurgia.
  • Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas permeáveis, usar intubação oro-traqueal quando necessário, aspirar secreções e oxigenar. Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Quando necessário instituir respiração assistida. Monitorar oxigenação (oxímetria ou gasometria), ECG, etc.
  • Hipotensão: infundir (10-20) ml/kg de líquido isotônico. Se persistir: Dopamina (5 20 μg/kg/ min) ou Norepinefrina (adulto: começar infusão de 0,5-1 μg/min crianças: começar com 0,1 μg/kg/min). Tratar acidose metabólica severa com Bicarbonato de sódio.
  • Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam (adultos: 5-10 mg: crianças: 02-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10 a 15 minutos) ou Lorazepam (adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou Propofol se há recorrência das convulsões.

Antídotos:

  • Sulfato de Atropina: só deverá ser administrada na vigência de sintomatologia e por pessoal qualificado. Age apenas nos sintomas muscarínicos, agudos ou crônicos. A atropina não reativa a enzima colinesterase nem acelera a metabolização do

produto, mas é um bom agente em intoxicações por organofosforados e carbamatos. Dose em Adultos: 2-5 mg cada

10-15 minutos; Crianças: 0,05 mg/ kg a cada 10-15 minutos; via IV ou IM (se a IV não é possível), ou via tubo endotraqueal. Utiliza-se nebulização com atropina para tratar angústia respiratória (diminui as secreções bronquiais e melhora a oxigenação). A atropinização poderá ser requerida por horas ou dias. A Atropina não deve ser suspensa abruptamente, pelo risco de recirculação do produto e retorno da sintomatologia, devendo ser espaçada até a retirada total.

  • Oximas-Pralidoxima (2-PAM): é o antídoto específico para organofosforados, mas deve ser usado somente associado à atropina. Trata intoxicações moderadas/graves sendo mais efetivo se administrado nas primeiras 48 horas. Administrar até

24        horas        após                o        desaparecimento                dos                sintomas.        Os organofosforados        inibem        a        Achase        por        fosforilação.                A pralidoxima reativa a Achase por remover o grupo fosforil deslocando o organofosforado, o que justifica coleta de amostra de sangue heparinizado prévia à sua administração, para estabelecimento da efetividade do tratamento. Age nos sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e no SNC). Dose em adultos: bolo de 1-2 g de 2- PAM/100 ml de solução salina 0,9%, em 15 a

30 minutos. Seguir com infusão de 0,5-1 g/h em solução ao 2,5%. Dose em crianças: iniciar com 20-50 mg/kg (Max: 2g/dose) em solução salina 0,9% ao 5% e seguir com infusão de 10-20 mg/kg/h.

A dose inicial pode ser repetida em 1 hora e logo a cada 3-8 horas se persistirem as fasciculações/fraqueza (recomendável infusão contínua). É indicada hospitalização do paciente por pelo menos 24 horas para observar por recorrências de sintomas

durante a atropinização.

Tratamento

CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:

  • EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão do produto; usar equipamento de reanimação manual (Ambú).
  • Usar equipamentos de PROTEÇÃO: para evitar contato

cutâneo, ocular e inalatório com o produto.

Contraindicações

O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração. As seguintes drogas são contraindicadas: outros agentes colinérgicos, succinilcolina, morfina, teofilina,

fenotiazinas e reserpina. Aminas adrenérgicas só devem ser usadas apenas quando há marcada hipotensão.

Efeitos Sinérgicos

Com outros organofosforados ou carbamatos.

ATENÇÃO

Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.Rede Nacional de Centros de Informação e

Assistência Toxicológica - RENACIAT-ANVISA/MS

Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação

(SINAN / MS)

Telefone de Emergência da empresa: 0800 -701-0540

Efeitos Agudos

Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório: Vide itens Toxicocinética e Mecanismos de Toxicidade no quadro acima.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:

Efeitos Agudos

Efeitos Crônicos:

Acefato provocou incremento na incidência de carcinomas e adenomas hepatocelulares em camundongos fêmeas. Os estudos sobre genotoxicidade são controversos. Não foi teratogênico em ratos e camundongos, mas afetam a motilidade dos espermatozoides e a fertilidade em ratos.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

  1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

[ ] Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) [ ] Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)

[X] PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III) [ ] Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

Evite a contaminação da água.

  1. INSTRUÇÕES        DE        ARMAZENAMENTO        DO        PRODUTO,        VISANDO        SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

  1. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

Piso pavimentado – recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.

Solo – retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha este material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.

Corpos d’água – interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, e contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.

  1. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA A UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser

efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

Use luvas no manuseio dessa embalagem.

Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto, ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

PARA EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser

efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÂO DA EMBALAGEM VAZIA

É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS

A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

A desativação do produto é feita em incineradores destinados para este tipo de operação, aprovados por órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL

Para o Estado do Paraná o produto encontra-se com restrição de uso na cultura da Batata.