BULA CAPATAZ®

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob o No 01512 COMPOSIÇÃO:

O,O-diethyl O-3,5,6-trichloro-2-pyridylphosphorothioate

(CLORPIRIFÓS)        480 g/L (48 % m/v)

Outros Ingredientes        580 g/L (58 % m/v)

GRUPO

1B

INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Inseticida de contato do grupo químico dos Organofosforado

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):

OURO FINO QUÍMICA S.A.

Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 -Dist. Industrial III CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09. 100.671/0001-07

Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518 2251 - SAC: 0800 941 5508

Certificado de Registro IMA nº 8.764 (*) Importador do produto técnico

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

CLORPIRIFÓS TÉCNICO OURO FINO (REG. MAPA N° 03711)

GHARDA CHEMICALS LIMITED: D 1/2 MIDC, Lote Parshuram, Tal.

D ½ MIDC, Lote Oarshuram, Tal. Khed, Dist. Ratnagiri 415-722 Maharashtra – Índia

JIANGSU FENGSHAN GROUP CO., LTD.

Wanggang Town – Dafeng City, Jiangsu Province – China

DURSBAN TÉCNICO (REG. MAPA N° 2348398), DURSBAN KINGS LYNN

TÉCNICO (REG. MAPA N° 0648498) E DURSBAN TÉCNICO II (REG. MAPA N° 01211)

DOW AGROSCIENCES LLC

701 Washington Street, Midland, Michigan 48640, Estados Unidos da América

DOW AGROSCIENCES LTD.:

Crossbank Road, Kings Lynn, Norfolk- - Inglaterra

DURSBAN TÉCNICO II (REG. MAPA N° 01211)

DOW AGROSCIENCES INDIA PVT LTD.

A-1 - Lote Parshuram - Industrial Area, Khed Ratnagiri District - Maharashtra- Índia

FORMULADOR / MANIPULADOR:

OURO FINO QUÍMICA S.A.

Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 –

Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518 2251 - SAC: 0800 941 5508

Certificado de Registro IMA nº 8.764

SERVATIS S/A

Rodovia Presidente Dutra, km 300,5 - Parque Embaixador CEP: 27537-000 - Resende/RJ - CNPJ: 06.697.008/0001-35

SAPPA n° 0015/07 - Licença de Operação LO nº FE009203

SIPCAM NICHINO BRASIL S/A

Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79

IMA nº 2.972

No do lote ou partida :

VIDE EMBALAGEM

Data de fabricação :

Data de vencimento :

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

Agite antes de usar Indústria Brasileira

Corrosivo ao aço inoxidável, alumínio, cobre, ferro e latão.

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – I EXTREMAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – II PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

Cor da faixa: Vermelho vivo

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA

INSTRUÇÕES DE USO:

®

CAPATAZ  é um inseticida do grupo químico organofosforado, com ação por contato e ingestão. O mecanismos

de ação esta relacionado a inibição da acetilcolinesterase (AChE), que tem ação de degradar o neurotransmissor da Acetilcolina (ACh), resultando no acumulo de acetilcolina na sinapse, causando hiperexcitabilidade, transmissão continua e descontrolada de impulsos nervosos, há uma paralisação dos músculos impedindo a

®

respiração  e  provocando  a  morte  devido  à  ausência  de  oxigênio  no  cérebro.  CAPATAZ        é usado em

pulverização para controle de pragas da parte aérea das culturas de algodão, café, citros, milho, pastagem, soja, tomate e trigo, conforme quadro abaixo:

CULTURAS, ALVOS BIOLÓGICOS, DOSES, ÉPOCA DE APLICAÇÃO, NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES E VOLUME DE CALDA:

Culturas

Alvo Biológico

Dose*

Época, Número e Intervalo de aplicação

Volume de calda

Nome comum Nome Cientifico

Algodão

Curuquerê Curuquerê-do-algodoeiro

(Alabama argillacea)

0,5 L p.c/ha

(240 g i.a/ha)

Época:   Iniciar   as        aplicações quando houver 2 lagartas por planta

N° de aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura.

Intervalo de Aplicação: Repetir a aplicação

se necessário com intervalo de 7 dias.

100 a 300

L/ha

*p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo

Culturas

Alvo Biológico

Dose*

Época, Número e Intervalo de aplicação

Volume de calda

Nome comum

Nome Cientifico

Café

Bicho-mineiro-do-café Larva-minadora

(Leucoptera coffeella)

1 a 1,5 L p.c/ha

(488 a 720 g

  1. a/ha)

Época: Iniciar as aplicações quando cerca de 20% das folhas estiverem infestadas. N° de aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações durante a safra da cultura.

Intervalo de aplicação: Repetir a aplicação se necessário com intervalo de 30 dias.

100 a 300

L/ha

*p.c: produto comercial        i.a: ingrediente ativo

Cultura

Alvo Biológico

Dose*

Época, Número e Intervalo de aplicação

Volume de calda

Nome comum

Nome Cientifico

Citros

Cochonilha-pardinha (Selenaspidus articulatus)

100 a 150 mL p.c/100 L água (48 a 72 g i.a/100 L água)

Época: Aplicar no início da infestação.

N° de aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações durante a safra da cultura.

Intervalo de aplicação: Repetir

a aplicação se necessário com intervalo de 15 dias.

2000 L/ha

*p.c: produto comercial        i.a: ingrediente ativo

Cultura

Alvos Biológicos

Dose*

Época, Número e Intervalo de aplicação

Volume de calda

Nome comum

Nome Cientifico

Milho

Lagarta-militar Lagarta-do-cartucho

(Spodoptera frugiperda)

0,4 a 0,6 L p.c/ha (**)

(192 a 288 g i.a/há)

Época: Aplicar no período após a germinação até 70 dias de idade da cultura

N° de aplicações Realizar no máximo

2 aplicações durante o ciclo da cultura.

Intervalo de aplicação: Lagarta-do- cartucho: repetir se necessário com intervalo de 10 dias.

Lagarta-rosca: repetir se necessário com intervalo de 14 dias.

100 a 300

L/ha

Lagarta-rosca

(Agrotis ipsilon)

1 L p.c/ha

(480 g i.a/ha)

*p.c: produto comercial        i.a: ingrediente ativo (**) As  doses  variam  conforme o nível de infestação: maior        dose para infestações mais intensas.

Cultura

Alvo Biológico

Dose*

Época, Número e Intervalo de aplicação

Volume de calda

Nome comum Nome Cientifico

Pastagem

Cigarrinha-das-pastagens Cigarrinha-dos-capinzais (Deois flavopicta)

1 L p.c/ha

(480 g i.a/ha)

Época:        Aplicar        no        início        do aparecimento das primeiras pragas, N° de aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações.

Intervalo de Aplicação: Repetir se necessário com intervalo de 30 dias.

100 a 300

L/ha

*p.c: produto comercial        i.a: ingrediente ativo

Cultura

Alvos Biológicos

Dose*

Época, Número e Intervalo de aplicação

Volume de calda

Nome comum

Nome Cientifico

Soja

Broca-das-axilas Broca-das-vagens (Epinotia aporema)

0,8 L p.c/ha

(384 g i.a/ha)

Época: Iniciar as aplicações ao se observar o surgimento da praga na lavoura

N° de aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura. Intervalo de Aplicação:

Broca-da-axilas: repetir se necessário com intervalo de 10 dias.

Lagarta-da-soja: repetir se necessário com intervalo de 21 dias

100 a 300

L/ha

Lagarta-da-soja Lagarta-desfolhadeira (Anticarsia gemmatalis)

0,25 a 1 L p.c/ha

(120 a 480 g i.a/ha

*p.c: produto comercial        i.a: ingrediente ativo

Culturas

Alvos Biológicos

Dose*

Época, Número e Intervalo de aplicação

Volume de calda

Nome comum

Nome Cientifico

Tomate (**)

Mosca-branca

(Bemisia tabaci raça B)

100 mL p.c/100 L água

(48 g i.a/100 L água)

Época: Iniciar as aplicações quando forem observados os primeiros sintomas de infestação.

N° de aplicações Realizar no máximo 4 aplicações durante o ciclo da cultura.

Intervalo de Aplicação Repetir a aplicação se necessário com intervalo de 7 dias.

800 a 1000

L/ha

Larva-minadora Mosca-minadora

(Liryomiza huidobrensis)

1,5 L p.c/ha

(720 g i.a/ha)

Pulgão-das-solanáceas Pulgão-verde-escuro (Macrosiphum euphorbiae)

Pulgão-verde, Pulgão-verde-claro (Mysus persicae)

100 mL p.c/100 L água (48 g i.a/ 100 L água)

*p.c: produto comercial        i.a: ingrediente ativo (**) Uso apenas em Tomate rasteiro, para finsindustriais.

Cultura

Alvos Biológicos

Dose*

Época, Número e Intervalo de aplicação

Volume de

calda

Trigo

Nome comum Nome Cientifico

100 a 300

L/ha

Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)

1,5 L p.c/ha

(720 g i.a/ha)

Época: Iniciar as aplicações assim que observarem os primeiros sintomas de infestação

N° de aplicações: Realizar no máximo 02 aplicações durante o ciclo da cultura

Intervalo de aplicação: repetir, se

necessário, com intervalo de 7 a 15 dias

Lagarta-lasmo (Elasmopalpus lignosellus)

1,25 L p.c/ha

(600 g.ia/ha)

Época: Iniciar as aplicações na fase inicial da cultura e repetir, se necessário.

N° de aplicações: Realizar no máximo 02 aplicações durante o ciclo da cultura

Intervalo de aplicação: repetir, se necessário, com intervalo de 7 a 15 dias

Pulgão-da-folha (Metopolophium dirhodum)

0,3 Lp.c/ha

(144 g i.a/ha)

Época: Iniciar as aplicações quando 10% das plantas apresentarem colônias em formação.

N° de aplicações: Realizar no máximo 02 aplicações durante o ciclo da cultura

Intervalo de aplicação: repetir a se necessário, com intervalos de aplicação em função da reinfestação.

Pulgão-da-espiga (Sitobion avenae

0,4 a 0,5 L p.c/ha

(192 a 240 g

i.a/ha)

Época: Iniciar as aplicações quando forem encontrados mais de 10 pulgões/espiga.

N° de aplicações: Realizar no máximo 02 aplicações durante o ciclo da cultura

Intervalo de aplicação: repetir a se necessário, com intervalos de aplicação em função da

reinfestação.

Pulgão-verde-dos-cereais (Rhopalosiphum graminium)

0,2 a 0,3 Lp.c/ha

(96 a 144 g

i.a/ha)

Época: Iniciar as aplicações quando forem encontrados mais de 10 pulgões/perfilho

N° de aplicações: Realizar no máximo 02 aplicações durante o ciclo da cultura

Intervalo de aplicação: repetir a se necessário, com intervalos de aplicação em função da

reinfestação.

Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda)

0,75 L p.c/ha

(360 g i.a/ha)

Época: Iniciar as aplicações assim que observarem os primeiros sintomas de infestação

N° de aplicações: Realizar no máximo 02 aplicações durante o ciclo da cultura

Intervalo de aplicação: repetir a se necessário, com intervalos de aplicação em função da reinfestação.

*p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo.

MODO APLICAÇÃO: Características da aplicação: As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta bula, respeitando os níveis de controle recomendados. As aplicações deverão ser com calda suficiente para a melhor cobertura da cultura.

É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO COSTAL

Preparo de calda:

Abasteça o reservatório do pulverizador até metade de sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Adicionar a quantidade correta de produto, previamente medido em recipiente volumétrico preciso, e então, completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante todo o processo de preparo e pulverização da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo em seguida. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

Aplicação com barra total:

Antes da pulverização, assegure-se de que o pulverizador esteja em boas condições e calibrado corretamente. Mantenha a agitação do tanque e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação ou danos a culturas vizinhas. Utilizar uma quantidade de água suficiente para assegurar uma boa cobertura de pulverização.

A altura da barra quando utilizada a ponta TJ60-8003 e AITTJ60 deve ser posicionada a 50 cm do topo da cultura. Para a ponta DGTJ60 8002 e DGTJ60 8003 a barra deve estar posicionada à 75 cm do topo da cultura. Para pontas similares deve ser consultada as recomendações dos fabricantes devendo garantir uma perfeita cobertura das plantas e controle dos insetos.

Cultura perenes:

Para a cultura do café utilizar turbo atomizador ou pistola equipados com as pontas de pulverização do tipo cônico vazio TXA 80067 com pressão de 6 Kgf/cm2 (78 psi) ou similar.

Para a cultura do citros utilizar turbo atomizador ou pistola equipados com as pontas de pulverização do tipo cônico vazio TXA ou similar.

APLICAÇÃO AÉREA:

AVIÃO IPANEMA

Trigo: utilizar aeronaves ou helicópteros dotados de barra com pontas (bicos) tipo hidráulico com volume de 30 a 40L calda/ha.

Soja: utilizar aeronaves ou helicópteros dotados de barra com bicos tipo hidráulico com volume de 40 L de calda/ha.

Observações locais deverão ser efetuadas, visando evitar a deriva e evaporação do produto. Não é recomendada a aplicação aérea através de aeronaves ou helicópteros na cultura do café.

O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em L/ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejadas.

Obedecer às normas técnicas previstas na Instrução Normativa n°2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas.

Recomendação para evitar deriva: não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos a equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar

Importância do diâmetro de gota: a melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (0,15 a 0,20 mm). A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre Condições de vento, Temperatura, e Inversão térmica.

Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais

Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.

Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.

Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.

Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição de gotas à evaporação e aos ventos. A barra deve permanecer nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.

Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de equipamento, determinam, o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver vento forte, acima de 16 km/h, ou em condições de vento inferiores a 5 km/h.

Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação  para produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito daevaporação.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

Lavagem do equipamento de aplicação: Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.

  1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.

  1. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:

Deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, com velocidade do vento abaixo de 10 km/h, temperatura inferior a 30°C e umidade relativa acima de 50%. Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando que a umidade relativa do ar é o fator mais importante, já que determina uma maior ou menor evaporação.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Algodão, Café, Citros, Milho, Soja, Tomate e Trigo        21 dias

Pastagens.......................................................................................13 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO COSTAL.

Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.

AVISO AO USUÁRIO:

®

CAPATAZ deve somente ser utilizado de acordo com as recomendações dessa bula/rótulo. A Ouro Fino

Química S.A. não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:

Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS

GRUPO

1B

INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema

econômico, ou seja, frac®assos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.

O inseticida CAPATAZ  pertence ao Grupo 1B (inibidores da acetilcolinesterase – Organofosforados) e o uso

repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de

populações resistentes em algumas culturas.        ®

Para manter a eficácia e longevidade do CAPATAZ (Clopirifós) como uma ferramenta útil de manejo de

pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:

Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC- BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:

Manejo Integrado de Pragas

Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível eapropriado.

MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO.

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO

INTOXICAÇÕES POR CAPATAZ® - CLORPIRIFÓS

INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico

CLORPIRIFÓS: Organofosforado;

Classe toxicológica

I - Extremamente Tóxico

Vias de exposição

Inalatória, dérmica, oral e ocular.

Toxicocinética

Clorpirifós: Em ratos, o clorpirifós foi rápida e extensivamente absorvido pela  via oral (mais de 90% da dose administrada). Esta substância é moderada a extensivamente biotransformada, entre seus metabólitos estão os seus derivados glicuronidados (cerca de 80%) e sulfatados (cerca de 5%) além do 3,5,6-tricloro-2-piridil fosfato (3,5,6-TCP; cerca de 12%). A eliminação do clorpirifós, em ratos, também ocorre rapidamente (dentro de 72 horas) predominantemente através da urina (68 – 93%) e das fezes (6 – 15% da dose administrada). Esta substância apresenta baixo potencial de bioacumulação nostecidos.

Mecanismos de toxicidade

Clorpirifós: O clorpirifós inibe a enzima acetilcolinesterase, o que impede a degradação do neurotransmissor acetilcolina, resultando em uma hiperestimulação do órgão efetor devido ao acumulo de acetilcolina na terminação nervosa. Isto afeta o controle normal da transmissão de impulsos nervosos das fibras nervosas para as células musculares lisas e

esqueléticas, para células secretoras e para gânglios autônomos e sistema nervoso central (SNC), causando efeitos muscarínicos (sistema nervoso parassimpático), nicotínicos (sistema nervoso simpático e motor) assim como efeitos no sistema nervoso central.

Sintomas e sinais clínicos

O clorpirifós causa sintomas que podem aparecer em poucos minutos ou em até 12 horas após a exposição. A intensidade dos sintomas depende da toxicidade, da quantidade, da taxa de absorção, da taxa de biotransformação e da frequência de exposição à substância e de exposições prévias a outros inibidores da colinesterase. O quadro clínico é constituído por efeitos muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso central. As primeiras manifestações geralmente são muscarínicas:

  • Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento, broncorreia e sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo, miose puntiforme e paralítica com visão borrada, bradicardia, cefaleia, incontinência urinária. A sudorese severa pode provocar desidratação e hipovolemia e hipotensão graves, resultando em choque.
  • Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): midríase, hipertensão arterial, mialgia, fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral, indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória levando à morte por parada respiratória. Taquicardia e hipertensão arterial podem manifestar-se e serem alteradas pelo efeito muscarínico.
  • Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão mental, ataxia, depressão de centros cardiorrespiratórios, convulsões ecoma.

Sindrome intermediária: A síndrome intermediária ocorre de 12 horas a 7 dias após a exposição e é caracterizada pelo aparecimento de fraqueza muscular proximal e paralisia dos nervos cranianos, sem alterações sensitivas. Podem ocorrer sintomas como dificuldade para respirar, movimentar o pescoço e levantar a cabeça, oftalmoparesia, movimentos oculares lentos, dificuldade para deglutir, fraqueza das extremidades, arreflexia e paralisia da musculatura respiratória.

Polineuropatia tardia: Aparece de 6 a 21 dias após a exposição, os sintomas incluem

dores musculares, fraqueza distal progressiva, ataxia e diminuição dos reflexos tendinosos, seguidos de paralisia flácida, espaticidade, quadriplegia, perda da sensibilidade, sensação de queimação e formigamento. Em casos mais graves pode progredir para paralisia completa, problemas respiratórios e morte.

Diagnóstico

O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico compatível, associado ou não à redução da atividade da colinesterase. Queda em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição recente importante. Queda de 50% é geralmente associada à exposição intensa. É importante ressaltar que a atividade colinesterásica varia fisiologicamente durante o dia e de um indivíduo para outro. A identificação das substâncias e seus metabólitos no sangue e urina podem evidenciar exposição, mas não é facilmente realizável. Outros controles do estado de saúde incluem: dosagens de eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase pancreática e enzimas hepáticas, assim como gasometria, ECG (prolongamento do segmento QT) e RX tórax (edema pulmonar e aspiração).

Na presença de sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial.

Convém considerar a possibilidade de associação do organofosforado com outros agentes químicos, o que pode alterar ou potencializar o perfil clínico esperado.

Tratamento

Descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.

ADVERTÊNCIA: A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.

Exposição oral: em caso de ingestão recente (menos de 1h) de grandes quantidades, proceder a lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Para quantidades menores ou atendimento após 1h, administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água.

Exposição dérmica: realizar descontaminação. Para isto, remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento específico se a irritação ou dor persistirem.

Exposição ocular: lave os olhos com água em abundância ou soro fisiológico (0,9%) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se persistir a irritação, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

Emergência, suporte e tratamento sintomático: Manter vias aéreas permeáveis, se necessário, através de intubação oro-traqueal, aspirar secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória e a parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas. Adotar medidas de assistência ventilatória, se necessário. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica, calcemia e hemograma. Tratar pneumonite, convulsões e coma caso ocorram.

Tratamento específico e antídoto:

Atropina – antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age sobre os efeitos nicotínicos. Dose de 2,0 – 5,0 mg em fase ataque (adultos), e 0,03 a 0,05 mg/kg (crianças), aplicada via intravenosa, a cada 5-10 minutos, até conseguir manter a atropinização.

O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, e se baseia ou na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia e na constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou no aparecimento de sintomas de intoxicação atropínica (hiperemia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia).

Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de taquicardia e hipertensão não contraindica a atropinização. São indicados a supervisão e o tratamento sintomático do paciente pelo menos 48 horas, mas aconselha-se mantê-lo em observação por 72 horas, com monitoramento cardiorrespiratória e oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados pode ser comumente atribuída à insuficiência respiratória, pelos mecanismos de broncoconstrição, hipersecreção pulmonar, falência da musculatura respiratória e consequente depressão do centro respiratório por hipóxia. A administração de atropina só deverá ser realizada na vigência de sintomatologia.

Oximas (pralidoxima) – A pralidoxima constitui um antídoto específico para organofosforados.  Ela  desfosforiliza  e  reativa  a  acetilcolinesterase.  Seu        efeito                é importante na regressão dos efeitos nicotínicos e da Síndrome Intermediária mas ela não age sobre os efeitos muscarínicos. A pralidoxima não substitui a atropina. Nos casos de descontaminação importante, seu uso deve ser iniciado desde as primeiras 24 horas para ser mais efetivo, mas a pralidoxima pode ser aportada mais tarde, em especial em intoxicações   por   compostos   lipossolúveis.   Concentrações terapêuticas  devem        ser

mantidas  para  restabelecer  o  máximo  da  atividade  enzimática  até a eliminação        do

clorpirifós.

Dose de ataque:

A dose recomendada é de 1 a 2g (adultos) e 20 a 40 mg/kg (crianças), diluídos em 100 a 150 mL de soro fisiológico e aplicada via endovenosa em 30 minutos. Essa dose pode ser repetida uma hora depois se a fraqueza muscular ou diafragmática e o coma não melhorarem. Depois, administra-se de 6 a 12 horas durante 24 a 48 horas. Ocasionalmente, essa dosagem pode ser mantida por períodos mais longos, dependendo da gravidade do caso.

A pralidoxima pode causar bloqueio neuromuscular, se utilizada em altas doses, com taquicardia, lanrigoespasmo, rigidez muscular, náusea, cefaleia e tontura.

Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos sob controle médico.

Contraindicações

A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e pneumonite química.

A diálise e a hemoperfusão não são indicadas.

Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido à

possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina).

Efeitos sinérgicos

Com outros organofosforados ou carbamatos.

ATENÇÃO

Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.

Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT –

ANVISA/MS.

Notifique ao sistema de informações de agravos de notificação (SINAN/MS)

Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:

Clorpirifós: Em ratos, o clorpirifós foi rápida e extensivamente absorvido pela via oral (mais de 90% da dose administrada). A eliminação do clorpirifós, em ratos, também ocorre rapidamente (dentro de 72 horas) predominantemente através da urina (68 – 93%) e das fezes (6 – 15% da dose administrada). O mecanismo de ação da substância em animais é decorrente da inibição da enzima acetilcolinesterase.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório Efeitos agudos:

DL50 oral (ratos fêmeas): 300 mg/kg p.c.;

DL50 dérmica (ratos machos e fêmeas): >2000 mg/kg p.c.; CL50 inalatória (ratos machos e fêmeas): 1,38 mg/L/4h horas. Irritação cutânea em coelhos: Irritante à pele.

Irritação ocular em coelhos: Irritante ocular grave. Sensibilização cutânea: Não sensibilizante para cobaias.

Efeitos crônicos:

Clorpirifós: Os principais efeitos tóxicos da exposição a esta substância estão associados com a inibição da enzima acetilcolinesterase causando uma consequente crise colinérgica. O clrorpirifós causou neuropatia tardia em estudos em animais, tanto após exposição única quanto após exposições repetidas. O Clorpirifós apresentou resultados negativos em estudos de mutagenicidade in vitro ou in vivo. É improvável que esta substância apresente potencial cancerígeno para humanos, devido a resultados negativos de estudos de carcinogenicidade em ratos e camundongos. O clorpirifós não apresentou potencial de toxicidade para a reprodução nem para o desenvolvimento pré-natal.

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

  1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

 - ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I).

- Este produto é ALTAMENTE BIOACULMULÁVEL.

- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes).

- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.

  1. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

  1. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

0800 7077022.

Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação        final.

Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.

Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.

  1. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM

Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's -Equipamentos de Proteção Individual -recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):

Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:

Lavagem sob Pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.

O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

Use luvas no manuseio dessa embalagem.

Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa a contaminação do solo, da água, do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.

A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde daspessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambientais competentes.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTADUAIS, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAIS:

Não há restrições.