ABAMEX BR 18
COMPOSIÇÃO:
(10E,14E,16E,22Z)-(1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S,13S,20R,21R,24S)-6'-[(S)-sec-butyl]-21,24-dihydroxy-
5',11,13,22-tetramethyl-2-oxo-(3,7,19-trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24] pentacosa-10,14,16,22-tetraene-6- spiro-2'-(5',6'-dihydro-2'H-pyran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6-dideoxy-3-O-methyl-α-L- arabinohexopyranosyl)-3-O-methyl-α-L-arabino-hexopyranoside (i) mixture with (10E,14E,16E,22Z)- (1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S,13S, 20R,21R,24S)-21,24-dihydroxy-6’-isopropyl-5',11,13,22-tetramethyl-2-oxo- 3,7,19-trioxatetracyclo [15.6.1.14,8.020,24]pentacosa-10,14,16,22-tetraene-6-spiro-2'-(5',6'-dihydro-2'H- pyran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6- dideoxy-3-O-methyl-α-L-arabino-hexopyranosyl)-3-O-methyl-α-L- arabino-hexo pyranoside (ii) (4:1)
ABAMECTINA 18 g/L (1,8% m/v)
Outros Ingredientes 982 g/L (98,2% m/v)
GRUPO | 6 | INSETICIDA |
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Acaricida, Inseticida e Nematicida de contato e ingestão do grupo químico das avermectinas.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável - EC
TITULAR DO REGISTRO (*):
NUFARM INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S.A.
Av. Parque Sul, 2138 - I Distrito Industrial –CEP: 61939-000 - Maracanaú/ CE
Tel.: (85) 4011-1000 – SAC Nufarm Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800-725-4011 www.nufarm.com.br - CNPJ 07.467.822/0001-26 - SEMACE nº 565/2015 – DICOP/GECON
(*) IMPORTADOR (PRODUTO FORMULADO)
FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
PRODUTO TÉCNICO: ABAMEX TÉCNICO - REGISTRO Nº 03903
SINOCHEM INT. CHEMICAL CO. 29-4-501, Guojicheng, nº 576, Huai Zhong Road, Shijiazhuang – China | TIDE INTERNATIONAL CO 19 South Street, Yiyuan Xiaoqu, Longkou City, Shandong - China |
FORMULADORES:
VAPCO-VETERINARY & AGRICULTURAL PRODUCTS MANUFATURING CO. LTDA. Vapco P.O. Box 17058 – Amman – Jordânia 11195 | BERNARDO QUÍMICA S.A. Rod. Padre Manoel da Nóbrega km 65 - Gleba 37 CEP: 11.346-300 - São Vicente /SP; CNPJ: 58.133.703/0001-78 Fone: (13) 3565-1212 / Fax: (13) 3406-1318. Cadastro ADAESP no: 045 |
No do lote ou partida: | VIDE EMBALAGEM |
Data de fabricação: | |
Data de vencimento: |
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Quando o produto for formulado e/ou manipulado no Brasil)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA I - EXTREMAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
ABAMEX® BR 18 é um Acaricida-inseticida de contato e ingestão para o controle do Ácaro- da-falsa-ferrugem ou Ácaro-da-mulata (Phyllocoptruta oleivora) na cultura do Citros.
Observação: 20ml do produto comercial/100L de água corresponde a 0,36g do ingrediente ativo/100 L de água.
ABAMEX BR 18 deve ser aplicado na forma de pulverização logo no início da infestação dos ácaros quando os frutos ainda estão pequenos, ou seja, entre a fase "Azeitona" e a fase "Ping-pong" (entre Agosto e Março).
Recomenda-se fazer 01 (uma) aplicação na forma de pulverização com os frutos ainda pequenos, e de acordo com o monitoramento da população de ácaros repetir a aplicação, caso necessário. Fazer no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Aplicar ABAMEX BR 18 através de pulverizações terrestres com pulverizadores tratorizados dotados de pistolas ou turbo-atomizadores, com gasto médio de calda em torno de 2000
litros/ha de tal forma que haja uma boa cobertura da calda do produto sobre as plantas. No caso de viveiros de plantas, utilizar-se de aplicação dirigida para que haja uma boa cobertura das folhas com volume de 500 a 1000L/ha
Condições Climáticas: As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia, de preferência em condições de temperatura inferior à 30°C, umidade relativa do ar acima de 70% e ventos abaixo de 10 km/h, utilizando-se quantidade de calda suficiente para dar boa cobertura sobre as plantas.
Cultura | Intervalo de Segurança |
Citros | 7 dias |
LIMITAÇÕES DE USO:
- Fitotoxicidade: Não há quando seguidas as recomendações de dose e uso indicadas nesta bula.
24 horas após a aplicação. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar macacão de mangas compridas, luvas e botas.
Durante a manipulação ou aplicação, use macacão hidrorrepelente com mangas compridas, capa ou avental impermeável, touca árabe, botas, viseira ou óculos protetores, luvas impermeáveis, máscara protetora cobrindo boca e nariz.
Vide Modo de Aplicação.
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA)
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente IBAMA/MMA)
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida ABAMEX BR 18 pertence ao grupo 6 (Ativadores de canais de cloro) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do ABAMEX BR 18 como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
Incluir outros métodos de controle de insetos (Ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAUDE HUMANA
PRECAUÇÕES DE USO E RECOMENDAÇÕES GERAIS, QUANTO A PRIMEIROS SOCORROS, ANTÍTODOS E TRATAMENTO NO QUE DIZ RESPEITO À SAÚDE HUMANA:
PRECAUÇÕES GERAIS:
-Produto irritante para os olhos.
Antídoto: Não existe antídoto específico.
Grupo químico | Avermectinas |
Classe toxicológica | Classe I – Extremamente Tóxico |
Mecanismos de toxicidade | A abamectina é um inseticida e acaricida com ação de contato e que causa efeitos estomacais. Age estimulando a liberação do ácido gama-aminobutírico, um neurotransmissor inibitório, causando paralisia. |
Vias de absorção | Vias oral, dérmica e inalatória. |
Sintomas e sinais clínicos | Irritação ocular foi descrita após contato com os olhos. A abamectina induziu efeitos agudos no sistema nervoso central (tremores, ataxia e midríase). Ingestão de doses elevadas de avermectinas pode estar associada à coma e hipotensão. Embora não existam dados sobre a ação da abamectina em humanos, há informações disponíveis acerca da ação da ivermectina: nas intoxicações humanas relatadas, os sinais e sintomas foram vômitos, taquicardia, alteração da pressão sanguínea, efeitos no sistema nervoso central (sonolência, ataxia) e distúrbios visuais (midríase). Doses elevadas podem levar à morte por parada respiratória. |
Toxicocinética | Após administração oral de doses de 0,14 ou 1,4 mg/kg/dia de abamectina ou 1,4 mg/kg/dia do isômero delta-8,9 em ratos, obteve-se após 11 dias 0,3-1% de excreção na urina da dose administrada de abamectina e 0,4% de excreção do isômero. Os animais eliminaram 69-82% da dose de abamectina e 94% da dose do isômero nas fezes. Em estudo com animais, o composto de origem, inalterado, contabilizou mais de 50% do total de resíduos radioativos encontrados nos tecidos. Foram encontrados os derivados 24-hidroximetil e 3" O-demetil em animais tratados com abamectina e com o isômero delta-8,9. Amostras de tecidos selecionados(fígado, rins, músculo e tecido adiposo) foram analisadas quanto à presença de avermectina B1a inalterada e metabólitos. Dois metabólitos, além da avermectina B1a inalterada, contabilizaram a maioria dos resíduos: 24-hidroximetil-avermectina B1a (24-OHMe-B1a) e 3”-desmetil avermectina B1a (3”-DM-B1a). Um metabólito em menor quantidade foi identificado como β-alfa-hidroxi-avermectina B1a. |
Sintomas de Alarme e Diagnóstico | O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. |
Tratamento | Não há antídoto específico. O tratamento deve ser direcionado ao controle dos sintomas clínicos e deve ser implementado paralelamente às medidas de descontaminação que visam limitar a absorção e os efeitos locais. Se a intoxicação progredir a ponto de causar grave ocorrência de vômito, o grau de desequilíbrio eletrolítico deve ser avaliado. Suporte apropriado de líquido perdido deve ser |
administrado por via parenteral, junto a outras medidas de suporte exigidas (como acompanhamento de pressão sanguínea, respiração, ritmo cardíaco), conforme indicado por sinais clínicos, sintomas e medidas. Em casos graves, as observações deverão continuar pelo menos por alguns dias até que a condição clínica fique favorável e normal. Sintomas de alarme: midríase, incoordenação muscular e tremores. | |
Contra- indicações | Provocar vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração. Uma vez que a abamectina estimula a liberação do ácido gama aminobutírico - GABA - em animais, é prudente que se evitem drogas que estimulem o efeito do GABA (barbitúricos, benzodiazepinas, ácido valproico) em pacientes com risco de estarem contaminados com a abamectina. |
ATENÇÃO | As intoxicações por Agrotóxicos estão incluídas entre as Enfermidades de Notificação Compulsória. Comunique o caso e obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento através dos Telefones de Emergência PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS: Disque-Intoxicações: 0800-722-6001 |
Rede Nacional de Centros de Informações e Assistência Toxicológica: RENACIAT ANVISA/MS | |
Telefone de Emergência da empresa: Toxiclin (Emergência Toxicológica) – 0800-0141-149 NUFARM INDUSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S/A: (85) 4011-1000 SAC Nufarm Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800-725-4011 – www.nufarm.com.br |
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção:
O mecanismo de ação de Abamectina em animais se dá com o estímulo da liberação do ácido-gama-amino-butírico (GABA). A biotransformação ocorre principalmente por demetilação e hidroxilação.
Em estudos com animais de laboratório mostraram que a Abamectina ingerida, é absorvida pela corrente sanguínea e quando da administração oral nas doses de 0,14 e 1,4 mg/kg de peso corpóreo/dia de Abamectina e 1,4 mg/kg de peso corpóreo/dia do isômero delta-8,9, em 7 dias, a porcentagem excretada na urina foi 0,3 - 1% da dose administrada e 0,4% da dose do isômero.
Os animais eliminaram 69 - 82% da dose de Abamectina e 94% da dose do isômero nas fezes. Assim, Abamectina e os produtos de degradação não se acumulam em tecidos, sendo rapidamente absorvidos, extensamente metabolizados e excretados. Estas informações referem-se às observações feitas em ratos.
Em estudos realizados com coelhos, o produto apresentou-se como não irritante quando aplicado por via ocular e levemente irritante, quando via dérmica. DL50 oral: 750 mg/kg em ratos. DL50 dermal maior que 4.000 mg/kg em ratos. Os principais efeitos agudos relatados
em testes com animais incluem depressão do sistema nervoso, incoordenação, tremores,
letargia, excitação e dilatação da pupila. Doses muito elevadas podem levar a óbito por depressão respiratória.
Em estudos com cães, a administração oral por 1 ano de doses elevadas de Abamectina produziu perda de peso, letargia e tremores. Em um estudo oral em camundongos de dois anos de duração foi observado o aparecimento de dermatite, tremores, alterações hematológicas e dilatação pupilar.
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) | |
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II) | |
X | PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III) |
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) |
. Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, contate a empresa registrante, para que a mesma faça o recolhimento. Lave o local com grande quantidade de água.
. Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
. Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas e serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
4.4- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.